Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Batalha, Sabrine Basso |
Orientador(a): |
Walz, Julio Cesar |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro Universitário La Salle
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento Humano (PPGSDH)
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11690/537
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Resumo: |
O comportamento da população vem sofrendo modificações significativas em relação ao sono e o peso corporal. Ambos evoluíram para um problema de saúde pública mundial. Vários estudos procuram fazer uma associação entre o aumento destas duas variáveis. O estudo teve como objetivo detectar fatores de risco relacionados ao comportamento do sono, associados a sobrepeso e obesidade em crianças de 07 a 12 anos de idade. O método utilizado no estudo foi o transversal de prevalência. Avaliou-se em duas escolas (pública e privada) o padrão comportamental do sono medido pela Sleep Behavior Questionaire, as medidas antropométricas (percentil do IMC, circunferência da cintura, circunferência do pescoço, dobras cutâneas, dobra subescapular e triciptial), além de preferências alimentares e fatores de risco para uma má qualidade do sono. Os pais ou responsáveis (cuidadores) dos escolares responderam o questionário do comportamento do sono, o de controle das variáveis e o teste (Tanner) de maturação sexual. As avaliações antropométricas foram realizadas no mesmo período de resposta dos questionários feitas pelos pais. Participaram do estudo 465 crianças e suas famílias. O tempo médio de sono das crianças foi de 9 horas e 30 minutos, não diferindo entre os grupos eutrófico, sobrepeso e obeso e nem para sexo e renda. A soma das crianças com sobrepeso e obesas chegou a 51%. Não houve associação entre a escala global de sono com as medidas antropométricas. Houve forte associação e correlação entre ronco (P = 0,001), ficar no quarto dos pais (P< 0,001) e acordar gritando (P = 0,046) para o grupo obeso. Além disto, 73% dos cuidadores das crianças obesas consideraram a quantidade de comida ingerida pelas crianças como insuficiente ou adequada e a escolaridade dos pais não associou com a percepção ou cuidado alimentar das crianças. Esta alteração da percepção apresentou uma variância explicada de aproximadamente 20% para as variáveis antropométricas infantis. O IMC dos cuidadores esteve diretamente relacionado a todas as medidas antropométricas das crianças obesas (P < 0,01). Concluiu-se que o grupo obeso possui características distintas do grupo sobrepeso e eutrófico em aspectos relacionados à qualidade do sono bem como na relação com seus cuidadores. Ou seja, nosso estudo levanta a hipótese de que talvez exista um comportamento obeso e que a divisão clínica (eutrófico, sobrepeso e obeso) pode ser aplicada ao comportamento. |