Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Patrícia Rodrigues de |
Orientador(a): |
Jung, Hildegard Susana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade La Salle
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
BR
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11690/3805
|
Resumo: |
O estudo de caso, de abordagem qualitativa, objetivou problematizar os limites e as possibilidades da utilização do livro didático, no ano de 2022, no processo de construção da escrita dos alunos de uma turma de 1o ano do ensino fundamental de uma escola pertencente à rede municipal de ensino de Canoas/RS, Brasil. A dissertação se insere na linha de pesquisa Formação de professores, teorias e práticas educativas do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade La Salle (UNILASALLE). Como fontes de coleta de dados, foram utilizados o diário de campo com os registros da pesquisadora, a análise da construção de escrita dos alunos do 1o ano e os dois livros didáticos adotados. A análise de conteúdo elencou duas categorias prévias: “limites do livro didático na construção da escrita” e “possibilidades do livro didático na construção da escrita”. Com relação aos limites, observamos uma repetição de modelagem desse artefato, que não condiz com as demandas relacionadas aos enfrentamentos dos processos de alfabetização inicial, que atualmente exigem desprendimento de antigos padrões e paradigmas, bem como, desvaloriza as necessidades da infância contemporânea para o enfrentamento de uma nova forma de ser e de conviver em sociedade. Já no que concerne às possibilidades, o livro didático pode nos conduzir ao conhecimento da história da criança para que possamos compreender as suas demandas geracionais, fortalecendo seus vínculos com a aprendizagem e mobilizando-a para uma imersão inédita a novos futuros. Dessa forma é possível capacitá-la para que, conhecendo a evolução civilizatória e os saberes dos seus antepassados, seja inserida e plenamente a dominar a sua própria língua e cultura, tornando-se um cidadão proficiente e relevante na sociedade. Um outro achado foi identificado a partir dos resultados: a proposição de um protocolo para a avaliação dos livros didáticos destinados às crianças em fase de alfabetização que siga princípios mais condizentes com as novas gerações e suas necessidades de ensino e aprendizagem. Podemos concluir, portanto, que o livro didático para alfabetização na proposta de disrupção necessita levar em consideração as diferentes nuances de alfabetização, as metodologias ativas, os ambientes colaborativos, as novas tecnologias, o papel da criança e do professor, o currículo, o planejamento, o monitoramento das evidências de aprendizagem, o registro entre outros. |