Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Burlamaqui, Ana kamila Figueira |
Orientador(a): |
Silva, Juliana da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade La Salle
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde e Desenvolvimento Humano
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11690/3503
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Resumo: |
No ranking dos riscos relacionados à carga global de doença, os fatores ocupacionais apresentaram posição de destaque em relação a outros fatores. A exposição aos agentes químicos no ambiente de trabalho não foi suficientemente caracterizada e dimensionada internacionalmente. Assim, foi objetivo deste estudo identificar as principais substâncias químicas genotóxicas utilizadas em laboratórios de diagnóstico clínicos e mecanismos celulares relacionados aos danos ao DNA, bem como propor aplicativo de acesso à informação. Para tanto foi realizada uma revisão bibliográfica para identificar as substâncias químicas genotóxicas utilizadas em diferentes estudos dentro de laboratório, os mecanismos celulares relacionados aos danos ao DNA, o desenvolvimento de aplicativo que facilitasse o acesso a informações pelos profissionais e uma rede interação compostos químicos e proteínas. As buscas eletrônicas identificaram 106 registros relacionando exposição química ocupacional em laboratórios de diagnósticos clínicos. Oitenta e seis registros foram excluídos porque não eram artigos relacionados ao tema estudado. Um total de 20 artigos em texto completo foram avaliados para elegibilidade. O estudo por meio de revisão sistemática mostrou que as principais substâncias químicas genotóxicas utilizadas em laboratórios são formaldeído, n-hexano e metanol. As consequências para a saúde causadas por essas substâncias em trabalhadores expostos durante períodos de 1 a 35 anos, foram danos ao DNA e cânceres. O uso de equipamentos de proteção individual e/ou coletiva, idade, sexo e fumo nestes estudos não apresentam influência nos efeitos observados sobre a saúde do trabalhador exposto. Na análise realizada pelas ferramentas da biologia de sistemas, buscando-se entender os mecanismos de danos ao DNA, destacaram-se bioprocessos como modificação pós-traducional, fosforilação, resposta à apoptose, regulação da comunicação celular, resposta celular a espécies restivas em oxigênio, entre outros. Todos estes bioprocessos podem estar relacionados de alguma forma com os processos celulares que levam aos danos ao DNA, conforme demonstrado na revisão da literatura. Como produto, um aplicativo foi construído para que os trabalhadores expostos a diferentes agentes químicos possam ter ciência dos riscos que cada substância pode apresentar, e quais cuidados devem ser tomados para manipulação destas. |