O Ensino Médio Politécnico frente às demandas e perspectivas discentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Munsberg, João Alberto Steffen
Orientador(a): Silva, Gilberto Ferreira da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Universitário La Salle
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11690/618
Resumo: Este trabalho está inserido na linha de pesquisa Formação de Professores, Teorias e Práticas Educativas e analisa a percepção de estudantes de escolas públicas estaduais do Rio Grande do Sul sobre o atendimento de suas demandas pelo Ensino Médio Politécnico. Para tanto, aplicou-se um questionário a 658 estudantes de 30 escolas, uma de cada cidade-sede de Coordenadoria Regional de Educação (CRE), abrangendo todo o território do Estado. Os conceitos contorno antropológico, de Balandier (1997a), pensamento complexo, de Morin (2013a) e modernidade líquida, de Bauman (2014), constituíram a ancoragem teórica da investigação. No percurso metodológico utilizou-se a técnica de análise temática de Gibbs (2009), combinada com procedimentos iniciais de análise de conteúdo de Bardin (2011). Como resultados da pesquisa, constatou-se que os estudantes gostam da escola, têm consciência da importância do estudo para sua formação, mas querem uma escola diferente, uma escola de qualidade, com professores comprometidos, conteúdos relevantes e aprendizagem significativa. Os aspectos avaliados positivamente, em especial as práticas pedagógicas analisadas a partir dos relatos, não podem ser entendidos como resultados satisfatórios, pois se constituem em ações restritas, não envolvendo todos os agentes e sujeitos das escolas. Quanto às principais críticas dos respondentes ao Ensino Médio Politécnico, a análise dos dados indica que a referida proposta pedagógica não atende satisfatoriamente às demandas dos estudantes de escolas públicas do Rio Grande do Sul, bem provavelmente pela forma com que foi compreendida e trabalhada. Isso remete à necessidade de se olhar para a realidade apresentada, buscando a compreensão das juventudes como sujeitos da aprendizagem.