Memórias das juventudes: mitos e crenças sobre a sexualidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Walter, José Carlos
Orientador(a): Fernandes, Rosa Maria Castilhos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Unilasalle
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Memoria Social e Bens Culturais (PPGMSBC)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11690/658
Resumo: A pesquisa intitulada “Memórias das Juventudes: mitos e crenças sobre a sexualidade” foi desenvolvida no processo de formação vivenciado no Mestrado em Memória Social e Bens Culturais do Centro Universitário La Salle. Seu objetivo geral foi desvelar a memória que os jovens, com idade entre 18 e 21 anos, do município de Canoas/RS, possuem sobre a sexualidade no que tange aos mitos e crenças apreendidos. A Casa das Juventudes, localizada no bairro Guajuviras, no município de Canoas/RS, foi escolhida como o lócus da pesquisa, pois esse é um espaço sociocultural, de convivência cotidiana de jovens. Os instrumentos de coleta de dados e informações foram: grupo focal e aplicação de um questionário on-line, com questões abertas e fechadas com jovens que frequentam o referido espaço. Participaram da investigação 14 jovens, sendo que 11 responderam ao questionário e 3 participaram do grupo focal. Foi realizada análise de conteúdo das narrativas que emergiram do grupo focal e dos dados e informações do questionário. Dentre os participantes, 64% eram do sexo masculino e 36% do sexo feminino. Com relação aos dados oriundos do questionário on-line, foi possível observar que 64% obtiveram conhecimento a respeito da sexualidade com amigos, 27% com a família e 9% em livros e revistas. Considerando os conteúdos captados no grupo focal e no questionário em relação aos mitos e crenças, surgiram os seguintes: a cegonha trazia os bebês; o pai colocava uma semente dentro da mãe; e quando a menina estava menstruada não podia lavar os cabelos. Quando questionados sobre a forma que acreditavam que deveria ser abordada essa temática com outros jovens, sugestões foram levantadas, dentre elas: falar com seriedade; utilizar termos científicos; trazer a realidade dos fatos; entre outros. Como resultado da pesquisa, foi construído um produto denominado “Vídeo Cartoon”, possibilitando o trato sobre a temática em audiovisual, que poderá ser disseminada em espaços virtuais, contribuindo com o acesso de jovens, adolescentes e educadores a informações coerentes e cientificamente comprovadas a respeito da sexualidade, a partir de uma abordagem educativa.