Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
JI, Renan |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10310
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Resumo: |
A tese trata de narrativas que primaram por representar figurações extremas da infância, mais especificamente da infância sexualizada ou sedutora. O corpus inclui obras consagradas e conhecidas pelo tratamento polêmico da infância, como Lolita, de Vladimir Nabokov, A tragédia brasileira, de Sérgio Sant'Anna, Elogio da madrasta, de Mario Vargas Llosa, e O caderno rosa de Lori Lamby, de Hilda Hilst; assim como obras menos previsíveis como Teorema, de Pier Paolo Pasolini, e O bom crioulo de Adolfo Caminha. Nesses trabalhos, discuto o diálogo com as imagens tradicionais da infância, e igualmente a subversão polêmica dessas mesmas imagens, introduzindo uma concepção ou imagem sui generis daquele que conhecemos como o infante, ou aquele que se encontra no estágio infantil da sexualidade ou da psique. Vemos que o mito, como categoria supostamente a ser superada por essas narrativas (o mito da inocência infantil), retornará ao texto literário por vias insuspeitas e/ou alternativas, numa espécie de reconfiguração ou reatualização da infância mítica |