Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rondon, Edilaura Nunes
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Orientador(a): |
Tavares, Denise Crispim
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade de Franca
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Doutorado em Ciências
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/388
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Resumo: |
As espécies do gênero Persea são utilizadas tradicionalmente, para diversos fins, desde medicinais a culinários. Estudos descrevem que os frutos pertencentes a esse gênero apresentam proteção ao organismo humano contra doenças crônicas, oculares, neurológicas e certos tipos de cancros, sendo tais atividades atribuídas aos seus constituintes antioxidantes. Na composição química do fruto de Persea americana, abacate, estão descritos variados grupos de compostos bioativos com propriedades antioxidantes e benéficas ao metabolismo, além do valor nutricional, tais como constituintes minerais, vitaminas hidro e lipossolúveis, compostos fenólicos e flavonoides. O objetivo da pesquisa foi o estudo do efeito do óleo da polpa de P. americana (OPA) sobre a genotoxicidade induzida por doxorrubicina (DXR) em células de mamíferos in vitro e in vivo. Para tanto, o teste do micronúcleo foi empregado em fibroblastos de pulmão de hamster Chinês (células V79) e em medula óssea de camundongos Swiss. No sistema-teste in vitro, as culturas de celulares (V79) foram tratadas com as concentrações de OPA (100, 200 e 400 µg/mL) combinadas DXR (0,5 µg/mL). No sistemateste in vivo, os animais foram tratados com as diferentes doses de OPA (250, 500 e 1000 mg/kg p.c.) combinadas a DXR (25 mg/kg p.c.). Os níveis sérios de aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT) foram analisados para verificar o dano tecidual nos hepatócitos dos animais tratados. Os resultados obtidos mostraram que as culturas de células V79 tratadas com OPA e DXR apresentaram frequências de micronúcleos que não diferira significativamente daquelas tratadas somente com DXR. Entretanto, os animais que receberam OPA e DXR mostraram reduções significativas nas frequências de danos cromossômicos quando comparados àqueles tratados somente com o mutágeno. A análise de AST mostrou que os animais tratados com a dose OPA de 1000 mg/kg, bem como os grupos tratados com DXR, Tween + DXR e a dose de OPA 1000 + DXR demonstraram aumento significativo quando comparados ao grupo controle negativo. No entanto, os animais tratados com doses menores de OPA (250 e 500 mg/kg p.c.) e DXR apresentaram níveis de AST que não foram estatisticamente diferentes daqueles do grupo controle negativo. Com relação aos níveis de ALT, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos de animais tratados e o controle negativo. Nas condições experimentais utilizadas, os resultados do estudo do efeito do óleo da polpa de Persea americana sobre a genotoxicidade induzida por doxorrubicina em células de mamífero in vitro e in vivo mostraram que o óleo foi capaz de reduz a os danos cromossômicos causados pela DXR in vivo, revelando atividade antigenotóxica. |