AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES ANGIOGÊNICA, GENOTÓXICA E ANTIGENOTÓXICA DO ÓLEO DA CARAPA GUIANENSIS (ANDIROBA).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Lemes, Susy Ricardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Genética
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2392
Resumo: De acordo com a OMS, cerca de 80% da população mundial, de algum modo, faz uso de plantas medicinais como medicamento, e apenas 30% é feito por indicação médica. Atualmente, a intensa procura por terapias alternativas, como a fitoterapia, se deve à ineficiência de alguns produtos sintéticos, ao alto custo de medicamentos alopáticos e à busca por tratamentos menos agressivos ao organismo. Os compostos vegetais responsáveis por atuar no combate de doenças são os metabólitos secundários. Dentre eles se destacam os terpenos, compostos fenólicos e compostos nitrogenados. No Brasil, o óleo extraído da semente da Carapa guianensis tem sido usado como fitoterápico apesentando aplicabilidade na cicatrização de ferimentos, tratamento de doenças febris, inflamações e dores. Seus principais constituintes e possivelmente os responsáveis por sua atividade biológica são os ácidos graxos e compostos limonóides. Em virtude do amplo uso e das características do óleo da semente de andiroba, este estudo objetivou investigar suas possíveis atividades angiogênica, genotóxica e antigenotóxica. Para avaliar a angiogênese foi utilizado o modelo experimental da MCA. Na genotoxicidade e antigenotoxicidade foram realizados ensaios in vivo, em camundongo através do teste de micronúcleo. Os resultados do ensaio na MCA indicaram que o óleo provocou aumento significativo da rede vascular (p<0,05) em relação aos controles neutro e inibidor. No teste do micronúcleo, o efeito antigenotóxico do óleo nas doses de 250, 500 e 1000 mg Kg p.c., foi verificado em todos os grupos de tratamento, uma vez que o número de micronúcleos foi menor (p<0,05) em relação aos controles positivos CP e MMC. Através dos métodos e condições empregados, os resultados deste estudo sugerem que o óleo de andiroba não é genotóxico e apresenta importante potencial fitoterapêutico, com atividade angiogênica e antigenotóxica.