Densitometria óssea e óptica da base da mandíbula por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico em indivíduos com paralisia cerebral em uso de anticonvulsivantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pavanello, Andrea lattes
Orientador(a): Santos, Maria Teresa Botti Rodrigues dos lattes
Banca de defesa: Santos, Maria Teresa Botti Rodrigues lattes, Genovese, Walter João lattes, Cerri, Artur lattes, Rocco, Marco Antonio lattes, Ortega, Adriana Lira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Cruzeiro do Sul
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Odontologia
Departamento: Campus Liberdade
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/355
Resumo: A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) trata-se de um método de diagnóstico por imagem que utiliza a radiação X e permite obter a reprodução de uma secção do corpo humano em qualquer um dos três planos do espaço, ou seja, em um plano tridimensional. Na Odontologia, uma das suas utilizações possibilita por meio de programas, mensurar a densidade óssea em diversas áreas. O objetivo deste estudo foi identificar, por meio do exame TCFC, a densitometria óssea e óptica mineral da borda da mandíbula em adolescentes com paralisia cerebral (PC), em uso de drogas anticonvulsivantes (DAC) e compará-las com adolescentes normorreativos. Foram incluídos adolescentes com PC, de ambos os sexos, sem distinção de etnia, na faixa etária de 12 a 18 anos, em uso de drogas anticonvulsivantes Grupo1 (G1, n=9) e adolescentes normorreativos Grupo 2 (G2, n=9), que não fazem uso de drogas anticonvulsivante. Os dados sóciodemográficos, bem como uso de DAC foram coletados junto aos responsáveis. As TCFC foram obtidas por meio de protocolos pré-estabelecidos por 10 segundos. Após as aquisições tomográficas, as avaliações das imagens foram realizadas a partir do programa Dental Slice (Bioparts Prototipagem Biomédica), que tem como ferramenta a Escala Linear de Housfield, classificando a qualidade óssea, em Tipo I: Osso compacto, bastante cortical, Tipo II: Osso medular em pequena quantidade revestido por uma grossa camada de osso cortical, Tipo III: Fina camada de osso cortical revestindo osso medular com trabéculas pequenas ou Tipo IV: Fina camada de osso cortical revestindo osso medular com trabéculas grandes. Precisamente na mesma região, foi aplicado o programa CS4 Photoshop Histogram para avaliação da densidade óptica. Foram realizados os testes exato de Fisher, teste t de Student não pareado e Teste t-Student pareado para comparar dados inter grupos. O nível de significância foi fixado em 5% (p< 0,05). Os grupos eram homogêneos quanto ao sexo e idade (p>0,05). Com relação à densitometria óssea, os grupos diferiram 11 significantemente quanto aos valores da escala de Hounsfield (p < 0,05) apresentando G1 menores valores para o lado direito, lado esquerdo e ambos os lados, comparado a G2. Entretanto os grupos não diferiram entre si na comparação dos lados direitos e esquerdos (G1 p = 0,307 e G2 p = 0,513). Com relação à densitometria óptica os grupos não diferiram quanto à área observada, pois o programa foi aplicado exatamente sobre a região medida pelo teste anterior. Os grupos diferiram significativamente quanto às médias de densitometrias ópticas no lado direito, lado esquerdo e direito/esquerdo. O grupo G1 apresentou valores significantemente menores em comparação ao G2 (p <0,001). Adolescentes com PC em uso de DAC apresentam perda de densidade óssea mineral da base da mandíbula.