Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
ANDRADE, Marcos Ely Almeida |
Orientador(a): |
KHOURY, Helen Jamil |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10292
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Resumo: |
A tomografia computadorizada tem sido bastante utilizada na Odontologia, com aplicações em diversas especialidades, destacando-se o planejamento de implantes dentários. Avanços tecnológicos permitiram o desenvolvimento da tomografia computadorizada de feixe cônico (CBCT), que produz imagens com resolução mais elevada que os tomógrafos helicoidais. Este trabalho teve como objetivo realizar um estudo dosimétrico e de qualidade das imagens de equipamentos de CBCT utilizados na Odontologia, mais especificamente no planejamento de implantes dentários. O estudo foi realizado com três tomógrafos de feixe cônico: i-CAT classic; PreXion 3D; e Kodak 9000, utilizando diferentes protocolos de aquisição e tamanhos de campos de radiação (FOVs). Foram estimados os valores de produto kerma ar-área (PKA) e kerma ar na superfície utilizando um phantom antropomórfico, modelo RS-250, um medidor de PKA e dosímetros termoluminescentes (TLDs) posicionados na região dos olhos, glândulas parótidas, submandibulares e tireoide. Também foram realizadas medições das doses absorvidas nos órgãos, com dosímetros TL inseridos em um phantom Alderson RANDO, na posição de vários órgãos, tais como olhos, tireoide, medula óssea e cérebro. A qualidade das imagens foi avaliada utilizando simuladores de controle de qualidade, fornecidos com o tomógrafo i-CAT classic, e analisando os parâmetros físicos, medidos nas imagens do phantom RS-250: razão sinal-ruído (SNR); razão contraste ruído (CNR); e contraste (C). Os resultados mostraram que os valores de PKA obtidos com o i-CAT classic variaram de 24 a 180 μGy.m2 e com o PreXion 3D, a variação foi de 70 a 138 μGy.m2, dependendo do protocolo de irradiação. A comparação do PKA obtido com estes tomógrafos, utilizando FOV de tamanho semelhante e o mesmo protocolo de aquisição, mostrou que os valores obtidos com o i-CAT classic foram menores que os valores obtidos com o PreXion 3D. No caso do Kodak 9000, foi utilizado apenas um protocolo e o PKA obtido foi de 69 μGy.m2, que é menor que o PKA com o i-CAT para o mesmo tamanho de campo. Os valores de kerma ar na superfície na região dos olhos variaram de 0,08 a 3,39 mGy; nas parótidas, de 0,50 a 4,14 mGy; nas submandibulares, de 0,09 a 2,95 mGy; e na tireoide, de 0,05 a 1,32 mGy. Observou-se, para o tomógrafo i-CAT classic, que uma redução no tamanho de campo pode resultar em redução de até 90% no kerma ar na região dos olhos. Os valores de doses absorvidas nos órgãos foram, em grande parte, mais elevados para os exames efetuados com o tomógrafo PreXion 3D. Porém, como o PreXion 3D utiliza um tamanho de campo menor, alguns órgãos apresentaram doses menores em relação ao i-CAT classic, como tireoide e esôfago. É possível concluir que os resultados de doses absorvidas obtidos foram similares a outros trabalhos publicados e muito inferiores às doses obtidas com exames em tomógrafos helicoidais. Os protocolos de alta-resolução resultaram em doses absorvidas mais elevadas, porém, com relação às imagens avaliadas, apresentaram melhor resolução espacial, mas sem variação dos valores de SNR ou CNR. Portanto, nos exames em que não há necessidade de visualizar detalhes, os protocolos padrões são recomendados, por resultarem em metade da dose absorvida no paciente. |