Avaliação histológica, histomorfométrica, imunohistoquímica e sistêmica do reparo ósseo em defeitos tratados com alendronato ou paratormônio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Deliberador, Frederico Ribeiro lattes
Orientador(a): Scariot, Rafaela lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia Clínica
Departamento: Programa de Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2056
Resumo: Deliberador FR. Avaliação histológica, histomorfométrica, imunohistoquímica e sistêmica do reparo ósseo em defeitos tratados com alendronato ou paratormônio. Curitiba: Universidade Positivo; 2016. Bifosfonatos (BFs) são fármacos que agem diretamente sobre os osteoclastos, inibindo sua função de reabsorção, além de intensificarem a proliferação e a maturação dos osteoblastos. Paratormônio (PTH) é o hormônio secretado pela glândula paratireoide; ele estimula a atividade osteolítica (destruidora do cristal do osso) dos osteoclastos e a osteólise osteocítica (reabsorção de cálcio e fosfato em osso ainda não mineralizado). Este trabalho visa demonstrar os efeitos da aplicação local ou embebição, de BFs ou PTH, no reparo tecidual de defeitos ósseos. Foram utilizados 25 ratos machos, divididos em 05 grupos: Grupo C (controle), Grupo B1 (embebição com solução de bifosfonato, 3mg/kg), grupo B2 (aplicação local de bifosfonato, 1mg/kg), Grupo P1 (embebição com solução de paratormônio, 20mcg) e Grupo P2 (aplicação local de solução de paratormônio, 20mcg). Foi criado defeito ósseo na região frontoparietal colocar medida do defeito. O osso removido foi particulado, pesado e colocado novamente na mesma posição. Nos grupos B1 e P1, o osso removido e particulado foi embebido, por 3 minutos, em bifosfonato e paratormônio, respectivamente, e reposicionado na região do defeito ósseo. Nos grupos B2 e P2, a região do defeito, já enxertada, passou por aplicação local de bifosfonato ou paratormônio, uma vez por semana, durante 8 semanas. Os animais foram eutanasiados em 60 dias. Os blocos ósseos, fígado, rins e encéfalo foram removidos e enviados para análise. Na análise histológica, os grupos P1 e P2 apresentaram significativa angiogênese com pouco infiltrado inflamatório. Já os grupos B1 e B2 apresentaram grande neoformação óssea. Na avaliação histomorfométrica não houve diferença estatística, no que se refere à neoformação óssea, quando comparados os grupos (p>0.05) / Anova one-way. Já na avaliação sistêmica, foi encontrada esteatose hepática no grupo B1 e calcificação distrófica no encéfalo do grupo P1. Não houve alterações nos rins quando comparado ao grupo controle.