Avaliação da dor e qualidade de vida em pacientes classe II tratados com aparelhos Herbst e Powerscope

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Morais, Nathaly Dias
Orientador(a): Nolasco, Gisele Maria Correr lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: PPG1
Departamento: Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/4050
Resumo: Introdução: O objetivo deste estudo foi avaliar a dor e as mudanças na qualidade de vida durante a terapia com aparelho ortodôntico fixo em combinação com dois tipos de aparelhos propulsores mandibulares. Métodos: Este ensaio clínico controlado randomizado (ECCR) incluiu uma amostra de 72 adolescentes (33 meninos e 39 meninas) com má oclusão Classe II divididos em dois grupos. Os participantes de cada grupo receberam terapia com o aparelho ortodôntico fixo e propulsor mandibular Herbst (n=36) ou PowerScope (n=36). Para avaliar a qualidade de vida os participantes responderam ao questionário de percepção Child Perceptions Questionnaire (CPQ11-14) e para avaliar a dor, responderam Escala Visual Analógica (EVA). No grupo Herbst o questionário CPQ11-14 foi aplicado em três tempos: antes do início do tratamento (T0), três meses após a instalação do propulsor (T1) e três meses após a instalação do aparelho fixo (T2). O mesmo grupo respondeu a EVA: antes do início do tratamento (T0), após a instalação do Herbst (T1) e após a instalação do arco .019”x.025”SS (T2). No grupo PowerScope a aplicação do questionário foi realizada também em três tempos: antes do tratamento (T0), três meses após a instalação do aparelho fixo (T1) e três meses após a instalação do PowerScope (T2). Neste grupo a EVA foi respondida antes do início do tratamento (T0), após a instalação do arco .019”x.025”SS (T1) e ao instalar o propulsor mandibular (T2). Resultados: Para análise dos dados coletados através da EVA, o teste de Wilcoxon Mann-Whitney Independente apontou uma redução da percepção da dor de 30% ao dia após as primeiras 24 horas independentemente do tipo de aparelho utilizado. Para análise dos dados coletados através do CPQ11-14, foram utilizados o teste de Wilcoxon Mannx Whitney Independente e o teste de Friedman. No grupo Herbst (T1 a T2), houve uma piora no domínio “limitações funcionais” e, no grupo PowerScope (T0 a T2), observouse uma melhora no domínio “bem-estar emocional”. Na comparação entre os dois grupos, observou-se diferença apenas no domínio “sintomas orais”, indicando que pacientes do grupo Herbst possuem piora neste domínio quando comparados aos pacientes do grupo PowerScope. Contudo, as diferenças observadas nestes domínios não influenciaram na pontuação geral do CPQ11-14. Conclusões: Ambos os aparelhos propulsores não interferiramna percepção da dor e na qualidade de vida dos pacientes deste estudo durante o tratamento da má oclusão Classe II.