Tratamento punitivo disciplinar às mulheres militares da aeronáutica em estado gestacional/lactante

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Marinaska, Karla
Orientador(a): Guimarães, Rodrigo Régnier Chemim lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: PPG1
Departamento: Direito
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
FAB
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3985
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo analisar a lacuna normativa específica verificada, empiricamente, quando no momento da aplicação de punição disciplinar a uma mulher militar integrante da Força Aérea Brasileira (FAB) e a possibilidade de utilizar de elementos normativos já existentes no arcabouço jurídico brasileiro, no Direito Administrativo e Direito Processual Penal Comum e Militar, bem como com estudo sobre a possibilidade de aplicar analogia in bonan partem e outras sugestões de solução para elisão da referida lacuna. Tais elementos foram analisados por intermédio de um estudo de caso à luz da garantia e efetividade de direitos constitucionais, às mulheres militares, tema central neste estudo. Algumas considerações iniciais são explanadas a partir dos conceitos tão específicos dos militares e sua função constitucional preconizada na Constituição Federal Brasileira de 1988. Considera-se a perspectiva de gênero, ao longo do trabalho, a fim de problematizar avanços e consignar a linha feminista da qual o estudo adotou. A presente pesquisa apresenta propostas que partem da análise dos regulamentos e normas que tratam sobre o tratamento punitivo aos militares na Aeronáutica, com objetivo de causar um impacto no ambiente profissional estudado. Constatados os desafios que o tema analisa, emerge a possibilidade de atualização da norma em consonância à Constituição Federal do Brasil, de maneira que possibilita concretizar os direitos da mulher militar gestante/lactante e do nascituro/criança.