Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Leandro Porto Dos
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Orientador(a): |
Curi, Rui
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Banca de defesa: |
Curi, Rui
,
Masi, Laureane Nunes
,
Bazotte, Roberto Barbosa |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cruzeiro do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3253
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Resumo: |
A inatividade ou baixa atividade física correlaciona-se com o desenvolvimento de obesidade e a síndrome metabólica. No presente estudo, determinou-se o nível de atividade física de policiais militares do radiopatrulhamento, diurno (14 voluntários) e noturno (12 voluntários), no centro da cidade de São Paulo. O nível de atividade física foi avaliado pela utilização de um pedômetro Digi-Walker SW 700 da marca Yamax. Para a determinação da composição corporal, foram utilizadas as medidas da relação cintura-quadril (RCQ), índice de massa corporal (IMC), massa corporal (Kg), massa gorda absoluta (Kg), massa livre de gordura (Kg), massa muscular esquelética (Kg) e tecido adiposo visceral (Kg). Para isso, foi utilizada balança de bioimpedância (SECA 515 mBCA). Foram determinadas pressão (mmHg) sistólica (PAS), diastólica (PAD) e arterial média (PAM). Glicose (mg/dL), hemoglobina glicada - Hb A1c (percentagem), insulina (μU/mL), HDL colesterol (mg/dL), triglicérides (mg/dL) e proteína C reativa (mg/dL) foram determinados no sangue. A resistência à insulina foi estimada pelo índice HOMA. Foram encontradas diferenças entre os grupos noturno e diurno quanto à massa de tecido adiposo visceral (diurno 3,95 ± 0,55 e noturno 2,38 ± 0,18, média ± EPM. p<0,004), concentração plasmática de insulina (diurno 23,97 ± 4,74 e noturno 16,5 ± 7,35, p<0,03) e pressão arterial sistólica (diurno 134,78 ± 3,38 e noturno 121,58 ± 4,01, p<0.01). Considerando o grau de atividade física durante o trabalho, os policiais foram divididos em: grupo 1 (600-2000 passos), grupo 2 (2001-8000 passos) e grupo 3 (acima de 8000 passos). Não foi encontrada diferença com relação ao número de passos dos policiais entre os períodos diurno e noturno. O número de passos dos policiais militares durante o período laboral (5045 ± 603) evidencia que a maioria é fisicamente pouca ativa. O IMC foi maior no grupo 600-2000 em relação ao grupo 2001-8000. A massa livre de gordura, a massa muscular esquelética, HDL colesterol no plasma e PAD foram mais elevados no grupo 1 (600-2000 passos) em relação aos demais. De acordo com o período tempo na corporação, os policiais foram divididos em: grupo 1 (1-10 anos), grupo 2 (11 a 19 anos) e grupo 3 (mais de 19 anos). A PAS e a massa gorda absoluta foram mais elevadas no grupo com mais de 19 anos na Corporação em relação aos demais. A massa corpórea, o IMC e a PAM foram mais elevados no grupo com mais de 19 anos em comparação ao grupo 1-10. Dos policiais militares avaliados, 65% apresentaram síndrome metabólica. A baixa atividade física durante o horário de trabalho deve contribuir para esses achados. |