A figurativização histórico-social em contos de A cidade dorme de Luiz Rufatto.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ricardo, Marcela lattes
Orientador(a): Abriata, Vera Lúcia Rodella lattes
Banca de defesa: Bueno, Alexandre Marcelo lattes, Duarte, Renata Cristina lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Linguística
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2321
Resumo: Esta pesquisa analisa contos da coletânea A cidade dorme, (2018), de Luiz Rufatto, por meio do referencial teórico da semiótica discursiva. A obra é constituída de narrativas nas quais se projetam atores, que, invisíveis dentro do cenário social urbano do Brasil contemporâneo, sentem-se frustrados em relação aos próprios sonhos e valores, responsáveis por dar sentido às suas existências. Selecionamos dois contos para constituir o córpus desta pesquisa: “As Vantagens da morte” e “O dia em que encontrei meu pai”. Utilizamos elementos do percurso gerativo de sentido com o objetivo de analisar a construção da subjetividade dos atores protagonistas sua projeção actorial, temporal e espacial no nível da enunciação e do enunciado, a organização temático-figurativa dos textos bem como o diálogo interdiscursivo estabelecido pelo enunciador com o contexto sócio-histórico e ideológico. Verificamos que o contrato de veridicção proposto pelo enunciador ao enunciatário-leitor possibilita sua adesão aos textos, por meio da crítica irônica tecida pelo primeiro em relação ao tema da opressão social e política sofrida pelos atores protagonistas das narrativas, que figurativizam sujeitos pertencentes a classes sociais menos favorecidas da sociedade brasileira contemporânea. Palavras-chave: Figuratividade; Tematização; Interdiscursividade; Veridicção; Luiz Ruffato