Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Renata Cristina
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Orientador(a): |
Abriata, Vera Lúcia Rodella
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Banca de defesa: |
Schwartzmann, Matheus Nogueira
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Câmara, Naiá Sadi
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade de Franca
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado em Linguística
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1041
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Resumo: |
O corpus constituinte desta dissertação são contos de escritores brasileiros contemporâneos. Foram selecionados os textos “Vai”, “Meio Covarde”, “Tão Felizes”, de Ivan Ângelo, “O arquivo”, de Victor Giudice, “Um conto obscuro” e “Conto (não conto)”, ambos de Sérgio Sant’Anna. O objetivo é analisar, por meio do referencial teórico-metodológico da Semiótica Francesa, as vias contratuais da significação figurativa para a leitura dos textos literários, responsáveis pela adesão do enunciatário-leitor aos textos de acordo com a proposta de Denis Bertrand. O semioticista francês propõe quatro posições, o “crer assumido”, o “crer recusado”, o “crer crítico” e o “crer em crise”, a partir dos quais se identificam estatutos diferenciados de leitores construídos e instituídos em classes variadas de textos figurativos. Com base nessas vias contratuais de leitura, analisam-se as relações entre a instância da enunciação e o texto enunciado, destacando as estratégias utilizadas pelo enunciador para fazer o enunciatário crer em seus textos. Atribui-se ênfase às dimensões enunciativa e figurativa dos textos, as quais, sustentadas pela modalidade do crer e por um contrato fiduciário, possibilitam a identificação de um “mundo” na leitura e, consequentemente, a adesão do enunciatário-leitor ao texto que lê. Palavras-chave: figuratividade; vias contratuais de leitura; contrato fiduciário; contrato de veridicção; conto brasileiro contemporâneo |