A influência da atividade física escolar na prevalência da obesidade infantil como um indicador para a promoção de saúde e sua relação com aspectos familiares e sócio-econômicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Costa, Célia Regina Bernardes lattes
Orientador(a): Neiva, Cassiano Merussi lattes
Banca de defesa: Cano, Maria Aparecida Tedeschi lattes, Zonta, Ana Flora Zaniratto lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/849
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar a influência da atividade física no ambiente escolar e suas possíveis relações com a prevalência de obesidade em escolares do ensino fundamental da rede pública e privada da cidade de Patos de Minas. Foram avaliados trezentos escolares com idade entre 8 a 11 anos, distribuídos entre as classes econômicas A e B e as classes C D e E em três escolas, duas da rede pública (estadual e municipal) e uma privada. Foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC) e feita a classificação em baixo peso, normal e obeso e as possíveis correlações entre as variáveis atividade física, histórico familiar e as classes sócioeconômica dos entrevistados. Das escolas pesquisadas, os estudantes da rede pública representados com classes C, D e E, obtiveram valores elevados de obesidade, mas também é entre elas que se encontra o maior percentual de alunos com baixo peso. Os resultados apontam também para o efeito da genética na obesidade, onde foi significativa a existência de familiares obesos, das crianças pesquisadas nas faixas etárias de 8 a 9 anos, das classes C, D e E, que também apresentaram índice de obesidade. O volume semanal de aulas de Educação Física Escolar mostrou uma prevalência de 0% de obesos em crianças que praticam pelo menos 3 aulas semanais. Concluímos que de forma geral, todos os fatores contribuem para uma relação direta com a obesidade infantil, e que dentre os estudados, a prática de atividade física pode melhorar a qualidade de vida dos escolares, interferindo no controle da obesidade infantil e também na sua saúde. Diante disso, podemos sugerir que a Educação Física Escolar representa uma ferramenta importante, isolada ou associada, na prevenção e controle da obesidade infantil, principalmente de crianças de classes sócio-econômicas mais baixas. Isso deveria ser incluído nas discussões das políticas públicas de promoção de saúde, nos âmbitos do poder público federal, estadual e municipal, principalmente, se levarmos em conta o seu baixo custo e a sua elevada eficiência. Palavras-chave: Escolares; Educação Física; Atividade Física; Obesidade; Promoção de Saúde.