Estudo do potencial antigenotóxico da Baccharis dracunculiolia em células V79 e ratos Wistar pelo ensaio do cometa e antimutagênico usando o teste de ames

• Ano de defesa: 2010
• Autor(a) principal: Munari, Carla Carolina
• Orientador(a): Tavares, Denise Crispim
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade de Franca
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Ciências
• Departamento: Pós-Graduação
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Baccharis dracunculifolia; Própolis verde; Ensaio cometa; Células V79; Células do cólon; Teste de Ames
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::GENETICA::GENETICA HUMANA E MEDICA
• Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/829

No presente estudo estão apresentados os resultados da avaliação do possível efeito genotóxico e antigenotóxico do extrato em acetato de etila de B. dracunculifolia (EAE-Bd) em fibroblastos de pulmão de hamster Chinês (V79) e células do colón de ratos Wistar pelo Ensaio Cometa e avaliação mutagênica e antimutagênica em Salmonella typhimurium pelo teste de Ames. Para a avaliação in vitro da genotoxicidade, foram utilizadas quatro diferentes concentrações de EAE-Bd, sendo estas 12,5; 25,0; 50,0 e 100,0 μg/mL. O potencial antigenotóxico de EAE-Bd foi estudado considerando diferentes protocolos: pré, simultâneo e pós-tratamento em relação ao composto genotóxico metilmetanosulfonato (MMS; 22 µg/mL). As concentrações de EAE-Bd foram determinadas a partir do ensaio de formação de colônias, e a viabilidade pelo método de exclusão por trypan blue. Os resultados mostraram que as culturas tratadas com 50,0 e 100,0 μg/mL de EAE-Bd apresentaram aumento significativo de danos no DNA com relação àquelas não submetidas a qualquer tratamento. Em relação a antigenotoxicidade, o EAE-Bd reduziu a freqüência de danos no DNA induzidos pelo MMS. Entretanto, a atividade quimiopreventiva foi dependente das concentrações e dos protocolos de tratamentos utilizados. Para a avaliação in vivo da genotoxicidade foi utilizada a dose de 24 mg/kg p.c., a qual apresentou níveis de danos no DNA que não diferiram do controle negativo. As doses de 6, 12 e 24 mg/kg p.c. associadas ao carcinógeno 1,2-dimetilhidrazina (DMH; 40 mg/kg p.c.) apresentaram redução estatisticamente significativa em relação ao grupo tratado somente com DMH. Para o ensaio de Salmonella/microssoma, cinco diferentes concentrações do EAE-Bd foram testadas 11,4; 22,8; 45,6; 91,4 e 182,8 μg/placa nas linhagens TA98, TA100, TA102 e TA97a de Samonella typhimurium na presença e na ausência da fração microssomal (S9). Os resultados demonstraram que não houve diferenças estatisticamente significativas quanto ao número de revertentes/placa em relação ao grupo controle. Quando o EAE-Bd foi associado com o mutágeno 4-nitro-o-fenilenodiamino, este apresentou um efeito inibitório sobre o número de revertentes/placa para a linhagem de TA97a. Palavras-chave: Baccharis dracunculifolia, Própolis verde, Ensaio cometa, Células V79, Células do cólon, Teste de Ames.