Estratégia empresarial e a intensidade do conflito de agência: um estudo em unidades de negócios de atacado em uma instituição financeira brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Oliveira, Valdir Recalde de lattes
Orientador(a): Soares, Juliano Lima lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós- Graduação em Administração
Departamento: Pós- Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1877
Resumo: Esta pesquisa teve como propósito analisar a correlação existente entre o conflito de agência e o desempenho dos executivos de uma instituição financeira brasileira. O estudo foi sedimentado em três construtos. O primeiro construto relaciona a Estratégia Corporativa, e a sua capacidade de gerar vantagem competitiva, conforme apresentado por Porter (1996), Mintzberg, et al (2010), e Barney e Hesterly (2011). O segundo construto apresenta a Teoria da Firma relatada no trabalho de Jensen e Meckling (1976), a qual conceitua como sendo problema de agência (Teoria de Agência) as divergências de interesses entre o Acionista e o Executivo. O terceiro construto aborda os conceitos de Balanced Scorecard (BSC), de Kaplan e Norton (1996), os quais apresentam o BSC como uma metodologia que amplifica o processo da estratégia para o campo operacional, e ainda os indicadores de desempenho tais como ROI (Return on Investment), EVA (Economic Value Added), e o ROA (Return on Assets), conforme Padoveze (2006). A investigação justifica-se na inexistência de trabalhos científicos abordando a Teoria de Agência em instituições financeiras, conferindo um potencial ineditismo, e contribuindo para a gestão estratégica do segmento. Como metodologia de pesquisa foi utilizado estudo quantitativo mediante o envio de questionário para os executivos objetos da pesquisa, sendo que a amostra analisada compôs-se de 69 executivos, de um universo de 82 participantes. Para a análise de dados, foram utilizadas a estatística descritiva (média, mediana moda e desvio padrão), a análise de correlação, a regressão múltipla e a mediação. A principal contribuição da pesquisa reside no próprio aprofundamento acerca dos conceitos de conflitos de agência aplicados em instituições financeiras. A partir do presente estudo, é possível dimensionar de forma segura os impactos que os conflitos de agência podem provocar no resultado de uma instituição financeira. A maior contribuição foi o indicativo da correlação positiva e moderada existente entre a intensidade do conflito de agência e a medida de desempenho ROI. Os testes de regressão linear envolvendo os fatores “Relação dos Executivos com o Empregados” e a medida de desempenho ROI – Return on Investment apresentou um comportamento em que 17,2% do ROI é explicado exclusivamente pelo fator Executivos x Empregados, com uma significância de 0,000. Não houve comprovação com significância cientificamente aceitável nas hipóteses apresentadas. Por fim, orienta-se, como pesquisa futura, o aprofundamento nos resultados de correlação obtidos com o fator Intensidade de Conflito de Agencia e o ROI.