Fatores que influenciam a relacão entre a resistência às mudanças organizacionais e o desempenho das unidades de negócios de uma instituição financeira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Eugênio, Anderson Roberto lattes
Orientador(a): Soares, Juliano Lima lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1925
Resumo: Esta pesquisa teve como propósito analisar a relação dos fatores de resistência à mudança e o desempenho das unidades de negócios de uma instituição financeira. O estudo foi sedimentado em três constructos. O primeiro construto apresenta a Estratégia Corporativa e sua capacidade de gerar vantagem competitiva, conforme apresentado por Porter (1996), Mintzberg (2010), Prahalad e Hamel (2006) e Barney (2011). O segundo constructo aborda os conceitos sobre Mudanças Organizacionais, apresentados por Morgan (2006), Piderit (2000) e Pietri (1991). O terceiro constructo aborda os conceitos sobre Resistência à Mudança, apresentados por Kurt Lewin (1947), Almada (2016), Hernandes e Caldas (2001) e Bortolotti (2010). A investigação justifica-se pela escassez de trabalhos científicos sobre a resistência à mudança em instituições financeiras. Como metodologia de pesquisa foi utilizado estudo quantitativo, mediante o envio de questionário para os gerentes gerais das unidades de negócios especializadas no atendimento de pessoas jurídicas (média e grandes empresas) da instituição financeira investigada. Foram consideradas as respostas de 65 questionários (97% da população). Para a análise de dados, foram utilizadas a estatística descritiva e análises de correlação e significância. A principal contribuição desta pesquisa é a organização de referencial teórico, numa única pesquisa, desde a definição da estratégia até a realização dos negócios, iniciando pelas abordagens sobre a estratégia corporativa, passando pelos processos estratégicos, apresentando os indutores das mudanças organizacionais, as abordagens sobre os fatores de resistência à mudança e, ainda, a adaptação do questionário de pesquisa para o dimensionamento da resistência à mudança e sua aplicação em uma instituição financeira. A partir do questionário adaptado nesta pesquisa, é possível dimensionar a resistência à mudança pelos Fatores de Aceitação, de Resistência e de Indiferença, e pelo fator de segunda ordem, aqui denominado Fator de Resistência à Mudança, para cada cargo ou função. A primeira hipótese foi rejeitada, sobre a existência de correlação negativa entre os fatores de resistência à mudança e o desempenho. Apesar disso, quando segregado por cargos, observou-se uma correlação entre o Fator Resistência à Mudança do cargo de gerente de relacionamento e o desempenho. A segunda hipótese foi confirmada, apontando que os fatores de resistência à mudança dos cargos são similares entre todas Unidades de Negócios. Também observou-se que os fatores de resistência à mudança dos Gerente Gerais estão mais associados a uma baixa resistência, com destaque para a pontuação das variáveis que almejam maior detalhamento das informações sobre as mudanças. Os fatores dos Gerentes de Relacionamento estão mais associados a uma média resistência à mudança, com destaque para as variáveis que questionam alguns aspectos das mudanças. Quanto aos Assistentes de Negócios, observou-se que estão mais associados a uma baixa resistência à mudança. Adicionalmente, depois de ordenados pelo desempenho e agrupados por quartis, foram analisados e evidenciados as distinções na pontuação dos fatores de resistência à mudança no agrupamento com pior desempenho. Para pesquisas futuras, sugerimos aumentar a população pesquisada e correlacionar os fatores de resistência à mudança por cargo ou função hierárquica a uma quantidade maior de indicadores de desempenho da organização ou empresa foco da pesquisa.