Avaliação do efeito local do paratormônio e da vitamina d no crescimento ósseo vertical guiado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Reisdoerfer, Gisele lattes
Orientador(a): Giovanini, Allan Fernando lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia Clínica
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2172
Resumo: Agentes osteocondutores e osteoindutores têm sido amplamente investigados para tratar defeitos ósseos através da regeneração óssea guiada. Este trabalho tem por objetivo observar o crescimento ósseo vertical guiado, em defeitos críticos na calvária de ratos tratados com Vitamina D (VD) e Paratormônio (PTH), avaliando a imunoexpressão da esclerostina, BMP-2, OPG, IGF-1 e do IP3R. Defeitos ósseos foram criados no osso parietal de 42 ratos Wistar machos. Em cada animal foram feitos 2 defeitos, um de tamanho crítico, que serviu de área doadora de osso autógeno, e outro que foi a área de trabalho de estudo e análise. Neste houve descorticalização, preenchimento com osso autógeno e fixação de capacete de resina para promover a regeneração guiada. Os grupos autoenxerto, PTH e Vitamina D foram tratados sistemicamente e de forma intermitente com solução salina, 250 µg/ml, FortéoR Colter Pen - injetável, Lilly/kg e 4,3 ml/kg de Vitamina D respectivamente. Após os períodos de cicatrização de 15 e 60 dias, blocos ósseos foram removidos, processados e análises histológicas, histomorfométricas e imunoistoquímicas foram realizadas. A análise estatística e descritiva foi feita pelo programa SPSS 18.0. Foram aplicados teste de variância de um fator, pós-teste de Shapiro-Wilk e teste de Kruskall-Wallis (p<0.05). Nos animais que receberam PTH, observamos melhora da formação óssea vertical com o aumento do período de tempo, aumento do número de células positivas a BMP-2 nos grupos controle e PTH e diminuição da imunoexpressão da esclerostina. Assim como o aumento da imunoexpressão de OPG, IGF-1 e IP3R nas células analisadas por imunoistoquímica. Consideramos que na presença do paratôrmonio, a quantidade de osso formado sob o capacete de resina foi satisfatório, associado a melhora da função osteocondutora da BMP-2, inibição de esclerostina, aumento das imunomarcações para OPG, IGF-1 e IP3R.