Análises bioquímica, microtomográfica e histomorfometrica do aumento ósseo guiado em calvária de ratos após aplicação intermitente de análogos de paratormônio (PTH)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Macedo, Amanda Britto de lattes
Orientador(a): Giovanini, Allan Fernando lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia Clínica
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2089
Resumo: Introdução: O paratormônio (PTH), hormônio produzido pelas glândulas paratireoides, está presente naturalmente no organismo, ele está mais frequente em crianças e adolescentes em fase de crescimento, por isso é também considerado um dos hormônios de crescimento. Ele exerce ação tanto anabólica quanto catabólica sobre o osso. Em animais, a administração de PTH intermitente sistêmico exerce efeito anabólico sobre o osso cortical e medular, aumentando a densidade e dureza do osso. Proposição: Esta pesquisa teve como objetivos a realização das análises séricas de cálcio bem como averiguar por meio de análise microtomográfica e histomorfométrica a presença de deposição de matriz óssea guiada em defeitos críticos tratados com autoenxerto em calvária de ratos após suplementação intraperitoneal com análogo de paratormônio exógeno. Materiais e métodos: Para o delineamento deste estudo, foram utilizados 40 ratos machos Wistar Albinus, os quais foram alocados em 2 grupos: Grupo Controle (C) e Grupo PTH; cada grupo foi subdividido em dois outros subgrupos para eutanásia, em 15 e 60 dias. Todos os espécimes passaram pelo mesmo procedimento cirúrgico, nele foram realizados dois defeitos críticos de 5mm de diâmetro com trefina nos ossos parietais, um para remoção de osso para enxerto autógeno e outro para a colocação desse osso particulado e avaliação do aumento ósseo. Tanto o PTH quanto a solução salina para o controle foram aplicados uma vez por semana desde 7 dias antes da cirurgia até o dia da eutanásia. Resultados: Os valores obtidos foram submetidos à análise estatística por meio dos testes não paramétricos de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney, com significância de 95% (p<0.05). Os resultados encontrados neste estudo revelaram que, nos aspectos bioquímicos, a quantificação de fosfatase alcalina foi estatisticamente semelhante em todos os grupos, e embora os índices séricos de cálcio fossem similares, os níveis basais do íon no grupo PTH se mostraram acima da linha normocalcêmica. Para o grupo PTH, tanto nos aspectos tomográficos quanto histológicos, a presença de matriz mineral foi similar ao grupo controle, tanto em 15, quanto em 60 dias. Embora não haja diferença estatisticamente significante, pôde-se observar que houve um aumento ósseo em todos os grupos. Conclusão: Não houve diferenças nos resultados do tratamento com o autoenxerto e autoenxerto enriquecido com PTH para obtenção de depósito de matriz mineral para ganho em altura, porém o aumento ósseo observado em todos os grupos sugere que o uso do capacete de resina com o autoenxerto tenha influenciado na regeneração tecidual do defeito crítico.