O inglês de Joel Santana: uma análise a partir das características de inglês como língua franca e do plurilinguismo bakhtiniano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Mata, Paulo Nunes da lattes
Orientador(a): Cristóvão, Assunção Aparecida Laia lattes
Banca de defesa: Borges, Marilurdes Cruz lattes, Aranha, Solange lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Linguística
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1342
Resumo: Depois de muitos anos de tentativa no ensino de língua inglesa como língua estrangeira na educação básica brasileira, o que requer domínio da norma padrão adotada nos países anglo- fônicos, principalmente, a dos Estados Unidos e do Reino Unido, o foco do ensino de língua inglesa passa a ser o de língua franca, cujos falantes são, geralmente não nativos desses países e, por isso, trazem em seus enunciados características relacionadas à sua língua e cultura materna. O inglês como língua franca segue regras que permitem aos falantes se entenderem e se fazerem entendidos em meio à pluralidade linguística. O objetivo desta pesquisa de revisão bibliográfica é identificar se o inglês falado por Joel Santana em resposta a um repórter na Copa das Confederações na África do Sul, em 2009, apresenta as características atribuídas ao inglês como língua franca. Essa identificação é feita a partir do conceito de plurilinguismo sob a abordagem de Mikhail Bakhtin. O plurilinguismo, segundo Bakhtin, é descrito como uma língua “única” no pensamento linguístico e estilístico e possui papel criador e estilizador para a maioria dos gêneros poéticos, constituídos no curso daquelas mesmas forças centrípetas e centrífugas da vida verbo-ideológica. Em sua fala, Santana, para conseguir se comunicar, faz intercâmbios de códigos linguísticos, omissão de letras ou códigos, demonstra dificuldade em parafrasear e pronunciar alguns sons recorrendo frequentemente a recursos extralinguísticos e a mesclagem de sons de diferentes códigos linguísticos. No entanto, essas características apresentadas no inglês falado por Santana, apesar de rejeitadas pela norma padrão da língua inglesa, são reconhecidas, a partir da hipótese desta dissertação, como pertencentes a língua inglesa como língua franca. Palavras-chave: Língua franca; plurilinguismo; inglês.