Suporte social para idosos portadores de insuficiência cardíaca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Rezende, Luciana Krauss lattes
Orientador(a): Mendes, Iranilde José Messias lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/661
Resumo: Com o envelhecimento populacional as doenças cardiovasculares têm se apresentado nas últimas décadas, em proporções expressivas dentre as causas de morbidade e mortalidade. Na Insuficiência Cardíaca ocorre anormalidade da função cardíaca com conseqüente falência do coração em bombear sangue aos tecidos, elevando as pressões do coração (NEGRÃO et al., 2004). No intuito de avaliar as implicações nas mudanças do estilo de vida, impostas pela doença, inclui-se o suporte social, definido por Cohen e Syme (1985), como fontes tangíveis e emocionais que são fornecidas por algumas pessoas para ajudar outras. Suporte social tem sido representado como conforto, assistência e informação que o indivíduo recebe através de conexões formais e informais, individuais ou em grupos (WALLSTON et al., 1983). O suporte social tem sido apontado como um fator na determinação da qualidade de vida do idoso cardíaco. O objetivo desta pesquisa foi identificar entre os idosos portadores de insuficiência cardíaca, internados em um hospital, a existência de suporte social e a percepção do idoso frente ao suporte social recebido. Diante do exposto perguntamos: Nossos pacientes idosos recebem suporte social para obter uma boa qualidade de vida? Esse suporte social é satisfatório ou insatisfatório para esses pacientes? O estudo foi realizado na Fundação Civil Casa de Misericórdia de Franca (Hospital do Coração Octávio Quércia), uma vez que os 20 participantes tinham sido internados por alguma intercorrência, na instituição citada. Em nosso estudo, observamos que os profissionais da saúde, chefes e/ou colegas de trabalho são fontes de apoio quase inexistentes. Como falar em avanço na qualidade e ações de saúde, se em nosso estudo os pacientes nem reconhecem os profissionais da saúde como classe que oferece apoio social? Pelo contrário, os pacientes desconhecem suas ações e os seus benefícios. Pela pesquisa foi possível observar que a solidariedade dos vizinhos e amigos está presente, sendo um bom indicador de apoio. Pôde-se inferir que a coesão social é diretamente proporcional à baixa renda e escolaridade. A baixa escolaridade supõe um elevado grau de conformismo e satisfação com o suporte social recebido. Finalmente, constatou-se que os pacientes estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o suporte social recebido, estes majoritariamente realizados por familiares seguidos por amigos e vizinhos. Somente 10% dos pacientes se referiram aos profissionais de saúde. Quanto à percepção pelo paciente do suporte social, ficou claro que ele é entendido como sinônimo de ajuda familiar e de amigos e vizinhos