Correlação entre qualidade de vida e capacidade funcional na insuficiência cardíaca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Nogueira, Ivan Daniel Bezerra [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9275
Resumo: Introdução: Pacientes com insuficiência cardíaca (IC) apresentam progressiva incapacidade e declínio na qualidade de vida, ambos relacionados com dispnéia e fadiga. Dessa forma, há interesse crescente em mensurar a qualidade de vida (QV), seja por instrumentos genéris Short-Form Health Survey with Heart Failure Questionnaire questionário de QV, SFfuncional na IC. Métodos: avaliação da QV. Para avaliação da capacidade funcional utilizou cardiopulmonar, sendo executado em esteira com protocolo de Weber, bem como a distância percorrida no teste da caminhada de Resultados: Foram avaliados apresentavam critérios de elegibilidade para o estudo 47,8% masculino) em Classe Funcional II Association). Observou-se correlação significativa entre os domínios aspectos físico e emocional do SF Pacientes com insuficiência cardíaca (IC) apresentam progressiva incapacidade e declínio na qualidade de vida, ambos relacionados com dispnéia e fadiga. Dessa forma, há interesse crescente em mensurar a qualidade de vida (QV), seja por instrumentos genéricos, tal como o Form Health Survey (SF-36), ou específico, tal como o Minnesota Living Questionnaire (MLHFQ). Objetivo: Investigar qual questionário de QV, SF-36 ou MLHFQ, melhor expressa a capacidade Métodos: Utilizou-se os questionários SF-36 e MLHFQ para avaliação da QV. Para avaliação da capacidade funcional utilizou cardiopulmonar, sendo executado em esteira com protocolo de Weber, bem como a distância percorrida no teste da caminhada de seis minutos (TC6M). Resultados: Foram avaliados 186 pacientes com IC, dos quais 46 apresentavam critérios de elegibilidade para o estudo (52,26 ± 9,09, 47,8% masculino) em Classe Funcional II (82,6%) e III (17,4%) (New York Heart Association). Observou-se correlação significativa entre os domínios aspectos físico e emocional do SF-36 e o VE/V CO2 pico (r=-0,3; p < 0,05) e a distância pervorrida no TCM6(r=0,4; p< 0,05), respectivamente. Observou-se ainda correlações significativas do escorre total do MLHFQ com o VO2pico (r=-0,05; p<0,05), o limiar anaeróbio (r=-0,4;p<0,05) e a distância percorrida no TC6M(r=-0,5; p<0,05. Conclusão: Em amostra de pacientes com insuficiência cardíaca. O questionário MLHFQ, instrumento específico de avaliação de qualidade de vida, evidenciou melhor correlação com as variáveis do teste cardiopulmonar e do TC6M quando comparado ao SF-36, instrumento genérico da avaliação de qualidade de vida.