Telecuidado: uma estratégia para o autocuidado e qualidade de vida dos idosos com insuficiência cardíaca
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/12537 http://dx.doi.org/10.22409/.2019.mp.04807705733 |
Resumo: | Introdução: A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica de altíssima complexidade nos aspectos relacionados à fisiopatologia e à terapêutica. A implementação do telecuidado pelo enfermeiro é uma estratégia de grande importância para os idosos com insuficiência cardíaca; pois, propicia uma adesão melhor ao tratamento, o aperfeiçoamento do autocuidado e uma qualidade de vida melhor. Objetivo: Analisar a efetividade do telecuidado realizado pelo enfermeiro no autocuidado e na qualidade de vida dos idosos com Insuficiência Cardíaca (IC). Método: Estudo quase-experimental, seleção não-aleatorizada, aplicado aos idosos com IC, amostra foi composta por 35 participantes. O projeto foi aprovado sob Nº 01380518.2.0000.5243 e Nº01380518.2.3001.5259 após submissão aos Comitês de Ética e Pesquisa da Universidade Federal Fluminense e de um hospital universitário no município do Rio de Janeiro. O estudo foi desenvolvido através de consulta de enfermagem presencial e do telecuidado; este por sua vez, foi aplicado num intervalo semanal no primeiro mês e num intervalo quinzenal no segundo mês. Com a finalidade de atingir os desfechos propostos, dois enfermeiros coletaram os dados, através do instrumento de consulta de enfermagem, instrumento com fluxograma para avaliação da classificação funcional (NYHA), instrumento para avaliação do autocuidado (EHFScBS), instrumento de Minnesota para avaliação da qualidade de vida e do instrumento de telecuidado. Os dados foram avaliados através do software estatístico SPSS versão 24.0. A análise dos dados foi efetuada através de média, mediana, frequência, Teste T pareado, correlação de Pearson e Teste de Spearman. Resultados: O grupo foi composto por 35 idosos com IC que permaneceram no estudo até o final. A amostra foi caracterizada por idosos (NYHA I, II e III) e com FEVE <50% e > 50%, sendo que a maioria possui uma FEVE <50%. O estudo mostrou diferença entre as médias dos escores de autocuidado (p-valor=0,000; IC 95% 2,926 – 6,045) e Minnesota (p-v valor=0,000; IC 95% 6,688 – 14,455), antes e após as intervenções; sendo que, a média do escore final de ambas as escalas é menor que a média do escore inicial, indicando uma melhora dos escores. Demonstrou também uma correlação linear positiva e moderada (r = 0,34; p-valor=0,046) entre os escores de autocuidado e qualidade de vida após as intervenções. Conclusão: O telecuidado apresentou efeitos positivos nos escores de autocuidado e de qualidade de vida, devido à comparação entre as médias dos escores de autocuidado e qualidade de vida, evidenciando uma melhora após a intervenção. E, além disso, há uma correlação linear positiva e moderada entre os escores de autocuidado e qualidade de vida após as intervenções |