Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Alvares, Ellen Mireille
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Orientador(a): |
Nishimori, Celina Tie Duque
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Banca de defesa: |
Moreno, Juan Carlos Duque
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Franco, Leandro Guimarães
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade de Franca
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado em Cirurgia e Anestesiologia Veterinária
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/693
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Resumo: |
Os opioides são eficazes no tratamento da dor sendo bastante empregados na medicina veterinária, entretanto, esses agentes tendem a causar alterações fisiológicas que merecem ser estudadas. Neste sentido, este estudo teve por objetivo avaliar as possíveis alterações cardiovasculares e respiratórias oriundas da utilização de diferentes opioides pela via intramuscular em cães conscientes. Para tanto, seis animais foram submetidos a quatro tratamentos, sendo: morfina (TMO), metadona (TME), nalbufina (TNA) e butorfanol (TBU). Foram avaliados o eletrocardiograma [duração e amplitude da onda P (Pms e PmV), intervalos PR (PR), QRS (QRS) e QT (QT) e amplitude da onda R (RmV)], a frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS), pressão parcial de dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO2), saturação de oxihemoglobina (SpO2), frequência respiratória (f), temperatura retal (TR) e grau de sedação (S), no momento basal (T0) e durante 50 minutos de avaliação (T5, T10, T15, T20, T30, T40 e T50). As diferenças foram consideradas significativas quando p0,05. A FC foi maior no tratamento com morfina quando comparado à nalbufina e butorfanol no T30. Já no T40 e T50, a FC com morfina e metadona foram menores que a nalbufina e butorfanol. A amplitude da onda P foi menor com a morfina em comparação ao butorfanol no T40. Quanto a RmV, o momento basal foi menor que T10 e T40 com a metadona. Já no tratamento com nalbufina o T50 foi maior que o momento basal. No intervalo QT, o T20, T30 e T50 foram maiores que o basal com a metadona. Ainda no QT, os animais tratados com butorfanol apresentaram valores menores que os tratados com morfina e metadona no T40. A f dos animais tratados com metadona foi maior que os demais grupos no T40. Em todos os grupos houve redução gradativa da temperatura retal. Quanto ao grau de sedação, houve aumento a partir de T5 quando comparados ao momento basal no tratamento com morfina e nalbufina. O mesmo ocorreu no tratamento com butorfanol a partir de T10 até T40. Além disso, a sedação com morfina obteve maior média em T50 em comparação aos demais grupos. Com os resultados apresentados nesse estudo foi possível concluir que a administração de morfina, metadona, nalbufina ou butorfanol pela via intramuscular em cães conscientes não ocasionaram alterações cardiovasculares importantes, desde que administrados em animais hígidos, principalmente sem alterações cardíacas. Relativamente aos efeitos clínicos, não promovem depressão respiratória e não ocasionam alterações comportamentais importantes. Com relação à sedação, a morfina é o opioide que apresenta maior sedação, quando comparado aos outros fármacos estudados. |