Nalbufina, butorfanol e morfina no controle da dor pós-operatória imediata em cadelas submetidas a ovariohisterectomia eletiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gomes, Viviane Horta lattes
Orientador(a): Silva, Marta Fernanda Albuquerque da lattes
Banca de defesa: Paiva, Jonimar Pereira lattes, Abreu, Mariana Boechat de lattes, Moreno, Juan Carlos Duque lattes, Santos, Paulo Sergio Patto dos lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Dog
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10137
Resumo: Os opioides são utilizados no manejo da dor perioperatória, formando a base do plano analgésico balanceado. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia analgésica da nalbufina, butorfanol e morfina no pós-operatório imediato, em cadelas submetidas a ovariohisterectomia eletiva. Quarenta e oito cadelas hígidas de diferentes raças foram distribuídas de forma aleatória em quatro tratamentos: nalbufina 0,5 mg kg-1(N0.5) e 1,0 mg kg-1 (N1.0), butorfanol 0,4 mg kg-1(B0.4) ou morfina 0,2 mg kg-1(M0.2) associados à acepromazina 0,02 mg kg-1 , por via intravenosa (IV). A anestesia foi induzida com propofol e mantida com isofluorano. A Escala Analógica Visual Dinâmica e Interativa (DIVAS, 0–100 mm), fases I (DIVAS I), II (DIVAS II) e III (DIVAS III), e a Escala de Dor Composta de Glasgow Modificada (GCMPS, 0–10) foram utilizadas para avaliar a dor antes da administração dos fármacos (BL), 1, 2, 3, 4, 5 e 6 horas após a extubação. O resgateanalgésico (0,2 mg kg-1 IV de morfina combinada a 0,2 mg kg-1 IV de meloxicam) foi administrado se o cão apresentasse DIVAS > 70 mm ou GCMPS > 3,5. B0.4 apresentou maior escore em DIVAS II comparado ao N1.0, nas horas 2 (p = 0,038) e 3 (p = 0,002), e ao N0.5, na hora 3 (p = 0,003). Não houve diferença em DIVAS I, III e GCMPS entre os tratamentos. Trinta e quatro cadelas necessitaram de resgate analgésico. Não houve diferença entre os grupos em relação a número de resgates analgésicos (p = 0,813) e a dose total de morfina administrada como resgate (p = 0,763). A administração preemptiva de nalbufina, butorfanol e morfina promove similar analgesia pós-operatória com grande possibilidade de resgate analgésico nas 6 primeiras horas, dessa forma, nesse período devem ser realizadas avaliações regulares e interativas para garantir analgesia adequada às cadelas submetidas a ovariohisterectomia.