Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Tiboni, Fernanda
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Orientador(a): |
Scariot, Rafaela
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia Clínica
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2080
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Resumo: |
Introdução: O alendronato de sódio (ALN) é um potente inibidor da osteoclastoreabsorção utilizado em tratamentos de doenças ósseas. Sua atividade regulando a ação dos osteoblastos e osteoclastos é atribuída, em parte, à liberação de fatores de crescimento osteogênicos derivados da matriz, incluindo o TGF β-1, que tem como função promover a quimiotaxia de células polimorfonucleares, a proliferação de fibroblastos e a síntese de colágeno I, auxiliando no reparo ósseo. Objetivo: O objetivo desse trabalho é avaliar o efeito do ALN, em diferentes doses, em ratos submetidos à fratura de fêmur. Materiais e métodos: Foram utilizados 45 ratos Wistar, de aproximadamente 500 mg, divididos em 3 grupos: A1 (ALN 1mg/kg), A2 (ALN 3mg/kg) e C (solução salina). Os ratos foram submetidos à fratura tranversal de fêmur reduzida cirurgicamente com placas e parafusos de titânio. No pós-operatório imediato iniciou-se a medicação/placebo via injeção intraperitoneal, 3 vezes na semana, durante 45 dias. Após as eutanásias, os animais tiveram rins e fígado submetidos à avaliação histológica, e o fêmur à avaliação histomorfométrica e imunohistoquímica com marcador TGF β-1. As diferenças entre amostras foram analisadas em grupos por Kruskal-Wallis. A avaliação estatística foi realizada utilizando o programa Statistical Packger for Social Science® com intervalo de confiança de 95%. Resultados: A análise do rim do grupo A1 apresentou degeneração hialina e ectasia tubular. Já no grupo A2, as células apresentaram degeneração hialina, ectasia tubular e degeneração do tipo amilóide, com células balonisadas. Nos fígados do grupo A1 e A2 notou-se a presença de células hepáticas com citoplasma claro e aspecto microguticular característico de esteatose hepática. Com relação ao fêmur, na análise histomorfométrica, não houve diferença na quantidade de trabéculas óssea medidas internas e externamente ao calo (p ≥ 0,05). A avaliação imunohistoquímica demonstrou positividade do TGF β-1 no grupo controle, sendo a marcação predominantemente na área medular. Também apresentou marcação positiva em condrócitos pequenos, mas negativa nos hipertróficos. No grupo A1 foi possível observar intensa área de expansão cartilaginosa, contendo predominância de cartilagem hipertrófica TGF β-1 intensamente positiva, mesmo em áreas com matriz óssea. Houve pequena positividade na área medular em contraste ao controle. O grupo A2 apresentou intensa quantidade de matriz condróide em meio à cartilagem hipertrófica e moderado número de células TGF β-1 com escassa área de positividade em área medular. Conclusões: A dosagem de 1mg/kg de alendronato de sódio promove uma maior atividade de diferenciação celular na região do calo ósseo com leve comprometimento sistêmico de rim e fígado. Já a dose de 3mg/kg de alendronato tornou-se tóxica, trazendo comprometimento importante dos rins e fígado, sem alterações positivas na diferenciação celular. |