Método de avaliação de desenvolvimento territorial sustentável em regiões metropolitanas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Kauling, Maria Fernanda lattes
Orientador(a): Dziedzic, Maurício lattes, Limont, Marcelo lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão Ambiental
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2033
Resumo: Com o acelerado processo mundial de crescimento das áreas urbanas, as cidades deixaram de ser apenas espaços de oportunidades e crescimento econômico para contribuírem efetivamente com a degradação ambiental e escassez de recursos. Parte-se do pressuposto do desenvolvimento territorial sustentável (DTS), consolidado pela reformulação de identidades territoriais apoiadas na integração, na gestão compartilhada dos recursos de uso comum e na cultura política. Por isso, torna-se necessário avaliar o nível de DTS e seu impacto na dinâmica de integração entre os municípios metropolitanos, influenciando na gestão integrada de regiões metropolitanas. Assim, o objetivo desta pesquisa foi construir método de avaliação de desenvolvimento territorial sustentável para regiões metropolitanas, tendo como campo empírico de pesquisa a Região Metropolitana de Curitiba. O conjunto de indicadores foi construído a partir de uma base teórica, com seleção que seguiu critérios de escolha citados na literatura e estado da arte sobre indicadores, considerando os capitais natural, social e construído como dimensões de desenvolvimento sustentável. Após a definição e descrição dos indicadores considerados relevantes para a avaliação de DTS em regiões metropolitanas, partiu-se para a avaliação do DTS e para a análise da dinâmica de integração entre os municípios da RMC na perspectiva dos três capitais. O resultado dos i ndicadores em cada capital gerou a elaboração de um índice obtido pela média aritmética dos indicadores selecionados. Ao final, a soma dos índices de cada capital, dividida pelo número de capitais, formou o Índice de Desenvolvimento Territorial Sustentável IDTS3. A análise crítica da dinâmica de integração entre os municípios metropolitanos, considerou as aproximações identificadas por método estatístico de agrupamento, na perspectiva da gestão integrada. Os resultados apontaram a RMC como uma região fragmentada, com elevada desigualdade de desenvolvimento entre os municípios, condições que destoam do ideário de integração preconizado pelo Estatuto da Metrópole para uma gestão integrada metropolitana.