O impacto da maquiagem na atividade encefálica na percepção da beleza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Nuevo, Patrícia de Souza lattes
Orientador(a): Ribas, João Luiz Coelho lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2283
Resumo: A maquiagem é uma importante ferramenta na composição da imagem feminina. Apesar de parecer ser uma ação simples vai além de um ritual de embelezamento, podendo ser considerada um despertador de emoções inconscientes como prazer, satisfação pessoal, e sensação de bem estar. A autoestima eleva-se com a maquiagem propiciando um processo que reforça seu estilo e traz maior autoconfiança. As emoções, incluindo as desencadeadas pela maquiagem, se dão em decorrência da ativação de algumas áreas cerebrais como tronco cerebral, hipotálamo, tálamo, área pré-frontal e rinencéfalo que fazem parte do sistema límbico. Nesse sentido o objetivo deste trabalho é fazer uma revisão de literatura acerca do impacto da maquiagem na percepção de beleza, emoções envolvidas e realizar avaliações das áreas encefálicas ativadas ao visualizar a própria face com e sem maquiagem. Para isso foram selecionadas aleatoriamente 12 mulheres voluntárias, com idades entre 25 e 45 anos. Estas foram divididas em dois grupos (n=6), constituído por voluntárias que não utilizavam maquiagem e o outro composto por mulheres que utilizavam a maquiagem diariamente. Todos os indivíduos responderam a um questionário e foram fotografados antes de qualquer procedimento. Em seguida foram submetidas a maquiagem a mão livre, fotografadas e submetidas a maquiagem usando a máscara de Marquardt e novamente fotografadas, em nenhum momento puderam se visualizar e ao final a maquiagem foi totalmente retirada. As voluntárias passaram pela avaliação de ressonância magnética funcional (fMRI) e lhes foram mostradas as três fotos em sequência de blocos seguindo os mesmos paradigmas com duração de 40 segundos em cada exposição. Nossos resultados sugerem que ambos os grupos demostraram maior aceitação da sua imagem fazendo uso da maquiagem, e que as emoções foram mais positivas na escolha da maquiagem simétrica, fundamentada na proporção áurea.