Educação estética: a narrativa autobiográfica de um músico no contexto da música litúrgica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Cordeiro, Jefferson Borges lattes
Orientador(a): Berkenbrock-Rosito, Margarete May lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Cidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Mestrado em Educação
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3376
Resumo: A trajetória formativa do pesquisador constrói-se no percurso da vida, quando se apresentam os primeiros indícios de encantamento pelo fenômeno musical com o gosto pela aprendizagem do instrumento e do canto, que no passar dos tempos foi se configurando como profissão. Percebendo a importância de refletir sobre esse processo educativo consolidado por meio de sua experiência no espaço da Igreja Católica, demos prosseguimento a esta investigação que se apoia no seguinte problema: o sentido da Educação Estética na trajetória (auto)formativa do músico litúrgico católico. O objetivo geral do estudo consiste em investigar os sentidos estéticos que permeiam a trajetória (auto)formativa do pesquisador. O referencial teórico está ancorado principalmente nas concepções da Educação Estética em Schiller (2002) e Perissé (2009), consubstanciados por estudos da pedagogia musical e suas relações com o conhecimento estético em Kraemer (2000), Schafer (2001) e Fubini (2015). Quanto ao delineamento metodológico, optamos pela pesquisa (auto)biográfica em convergência com as concepções de Josso (2006), Furlanetto (2007), Delory-Momberger (2016), Passeggi (2016), Carrenho e Berkenbrock-Rosito (2018). A análise qualitativa da narrativa sob o enfoque hermenêutico foi orientada por Mayring (2002), Flick (2009), Gadamer (2011, 2015), Flickinger (2014) e Richardson (2017). Concluímos que o processo (auto)formativo do pesquisador aponta para três sentidos que permeiam sua trajetória de vida em distintos espaços de aprendizagem e conhecimento: a estética do espaço familiar (o sentido do diálogo); a estética do espaço acadêmico (o sentido da convivência); a estética do espaço religioso (o sentido de ser músico litúrgico).