Vocabulário e realidade extralingüística das escrituras de compra e venda de escravos da região sisaleira baiana
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado da Bahia
Programa de Pós graduação em Estudos de Linguagens |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://saberaberto.uneb.br/handle/123456789/4762 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como objetivo maior, levantar o vocabulário contido nas escrituras de compra e venda de escravos da Região Sisaleira Baiana no século XIX, no período compreendido entre 1869 a 1874, buscando-se estabelecer uma relação com a realidade extralingüística da comunidade de Conceição do Coité, principal cidade da referida Região e de cujo cartório de registro foi retirado o livro número um que contém as escrituras que se constituem no corpus deste trabalho. Com o aporte teórico de algumas teorias lexicais, principalmente as desenvolvidas por Mário Vilela e Eugenio Coseriu, como também conceitos da Análise do Discurso francesa para explicar o contexto sócio-histórico, a pesquisa começou com uma seleção e transcrição de dez escrituras de compra e venda de escravos e levantamento das lexias contidas nas mesmas, seguidas da sua categoria gramatical, do seu conceito e de exemplos remetidos ao texto das escrituras, constituindo-se ao final um vocabulário. Definir o contexto histórico, ou seja, como vivia o Brasil, qual a ideologia reinante na época, e estabelecer o interdiscurso que permeava a sociedade coiteense sobre os escravos no mesmo período, permitiram compreender o momento histórico em que as escrituras foram feitas. Também foi possível realizar uma análise das lexias que no decorrer do tempo sofreram modificações no seu significado ou que podem ser interpretadas como representativas de uma realidade extralingüística própria do período estudado. Pretendeu-se mostrar que o repertório lingüístico de um povo, representado pelo seu léxico,, está relacionado à história e à cultura desse mesmo povo e ao estudar o léxico, pode-se conhecer aspectos culturais e os dizeres de uma comunidade lingüística em um determinado período de tempo. |