Caracterização de aspectos linguísticos e extralinguísticos em crianças com e sem queixa de transtornos da linguagem falada (TLF)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Barroso, Lia Maria Brasil de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=105221
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Esta pesquisa tem por objetivo carac</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">terizar o comportamento linguístico (lexical e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">fonológico) e os aspectos extralinguísticos relacionados à linguagem das crianças</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">com e sem queixa de Transtornos da Linguagem Falada (TLF), a partir dos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">pressupostos do Sociointeracionismo (VYGOTSKY, 1998) e da Fonologia de Uso</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(BYBEE, 2001), que consideram o desenvolvimento linguístico como um processo</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">sociobiológico, em que a linguagem se estabelece nas experiências cotidianas de uso</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">da língua pela criança. No período de julho de 2015 a dezembro de 2016, em</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Fortaleza CE, na Clínica Escola de Fonoaudiologia do Núcleo de Atenção Médica</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Integrada (NAMI) e na Escola de Aplicação Yolanda Queiroz (EAYQ), participaram do</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">estudo: a) 61 crianças, de ambos os sexos, com idade entre 3 anos a 6 anos e 6</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">meses, divididas em dois subgrupos: o das Crianças Com Queixa (C_CQ) e o das</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Crianças Sem Queixa (C_SQ)de TLF; b) 51 familiares dessas crianças, distribuídos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">em outros dois subgrupos: o dos Familiares das Crianças com Queixa (F_CQ) e o dos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Familiares das Crianças sem Queix a (F_SQ) de TLF). Foram aplicados às crianças</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">um Teste de Vocabulário Expressivo TVEXP (CAPOVILLA et al. al., 2011), um Teste de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Vocabulário Auditivo TVAUD (CAPOVILLA et al. al., 2011) e a Avaliação Fonológica da</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Criança AFC (YAVAS et al. al., 1991). Aos familiar es, aplicou se a Lista de Avaliação</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de Vocabulário Expressivo LAVE (FERRATINI et al. al., 2006). Considerando os dados</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">obtidos com a aplicação da LAVE, 68,4% das crianças do grupo F_CQ apresentaram</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">o antecedente hereditário como fator de risco para a presenç a dos TLF e como</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">responsável pelo aumento da preocupação com o desenvolvimento da linguagem.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Sobre o vocabulário expressivo, os familiares indicaram os substantivos, verbos e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">adjetivos como campo de maior domínio, independentemente do grupo pesquisado.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Par a os familiares, quanto melhor o desempenho no vocabulário expressivo, melhor</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">a linguagem da criança, independentemente da existência de alteração fonológica. Na</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">avaliação do grupo C_CQ, por sua vez, 81,6% das crianças tinham alteração</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">fonológica, 85% poss uíam déficit de vocabulário expressivo, seguido de desempenho</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">muito rebaixado no vocabulário auditivo (40,6%). Por outro lado, no grupo C_SQ, 87%</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">não tinham alteração fonológica, 78,3% apresentavam desempenho muito rebaixado</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">no vocabulário expressivo e 52, 2% tinham resultado médio no vocabulário auditivo.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Esses dados evidenciam que crianças pertencentes aos dois grupos possuem</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">desempenho similares no desenvolvimento linguístico. Contudo, o tempo de domínio</span></font></div><div style=""><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">do repertório lexical e fonológico é mais lento</span></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">do repertório lexical e fonológico é mais lento em crianças C_CQ. Não se percebeu em crianças C_CQ. Não se percebeu diferença estatisticamente significativa da escolaridade relacionada ao desempenho diferença estatisticamente significativa da escolaridade relacionada ao desempenho nos testes lexicais TVAUD e TVEXP, nem entre o desempenho fonológico e os nos testes lexicais TVAUD e TVEXP, nem entre o desempenho fonológico e os vocabulários auditivo e receptivo.vocabulários auditivo e receptivo.</span></font></div>