Gilberto Gil entre a régua e a rua : um passeio pela “cidade cantada” e outros “expressos”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Sousa, Ana Barbara Borges de Matos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/3267
Resumo: Este texto focaliza o espaço urbano, como uma importante via temática que nos servirá de conduto e de acesso à “cidade cantada” de Gilberto Gil. Suas canções, memórias, entrevistas imprimem em nós uma espécie de passeio cultural por becos e ruelas, espaços físicos e simbólicos de uma cidade que é sempre “obra do espírito ou do acaso”. Nesta perspectiva, somos levados a considerar o percurso e o exercício de composição, produzidos em compasso com diversos movimentos que operaram como forças motrizes na formação do artista. O estudo será dividido em três seções. A primeira, “A cidade como ponto de partida”, trata da “cidade” enquanto arena de uma abundante teia discursiva, a qual se estende por diversos investimentos teóricos, dentre os quais destacamos as análises produzidas por Ítalo Calvino e Renato Cordeiro Gomes, em diálogo com o cancioneiro do baiano. A segunda, “A cidade íntima”, aborda o compositor no “expresso” das memórias, cujos ecos alargam a miragem de uma infância sempre atravessada pela fantasia do cantor, do compositor, do viajante. Se o “sertão está em toda parte”, como diz Guimarães Rosa, igualmente podemos aventar que “a Bahia está em toda parte” na produção musical de Gil, e é nesta perspectiva que adotaremos como título da terceira seção “A cidade que mora dentro e fora de nós”, pretendendo dar significado ao “olhar” sobre a “cidade da Bahia”. Por fim, chegaremos ao subtitulo, “É proibido proibir”, com vistas a analisar o cosmopolitismo do cantor, bem como suas relações com a “cidade-mundi”.