Diversidade de gênero: a inserção de gays afeminados nas organizações privadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Raylan Vinicius Rezende
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/7641
Resumo: A pesquisa, intitulada "Diversidade de Gênero: A Inserção de Gays Afeminados nas Organizações Privadas", investiga os desafios de inserção, permanência e desenvolvimento profissional de homens gays afeminados no mercado de trabalho privado. A pesquisa tem como objetivo compreender as barreiras enfrentadas por esse grupo, explorar a dinâmica das relações interpessoais no ambiente organizacional e discutir estratégias para promover equidade e inclusão. Com base em uma abordagem qualitativa e exploratória, a pesquisa utilizou métodos de observação direta, complementados por diários de campo, para analisar as interações e comportamentos no ambiente de trabalho. Os dados evidenciaram que os gays afeminados enfrentaram discriminação sutil e explícita, decorrente de estereótipos relacionados à sua orientação sexual e performatividade de gênero. Essa marginalização impacta não apenas sua inclusão, mas também sua qualidade de vida e bem-estar no ambiente profissional. Os resultados mostram que, apesar dos avanços nas políticas de diversidade, a inclusão efetiva ainda é limitada. Empresas frequentemente mantêm práticas heteronormativas, onde expressões de gênero divergentes são vistas como inconvenientes, resultando em comentários depreciativos e resistências internas. Contudo, a presença de lideranças LGBTQIA+ revelou-se positiva, promovendo ambientes mais inclusivos e colaborativos. Estratégias de resiliência e autovalorização, como foco no desempenho profissional e na construção de redes de apoio, destacam-se como formas de superação dessas adversidades. O estudo conclui que a inserção de gays afeminados em organizações privadas requer transformações estruturais e culturais que vão além de políticas superficiais de inclusão. É essencial adotar práticas robustas que promovam a equidade e reconheçam a diversidade como um ativo estratégico. A pesquisa sugere o aprofundamento de estudos futuros sobre o tema, ampliando a compreensão e a representatividade deste grupo nas dinâmicas organizacionais.