Piroplasmídeos em gatos domésticos residentes no Distrito Federal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Figueiredo, Daniela Maciel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/34425
Resumo: A infecção por piroplasmídeos nos felinos são consideradas doenças emergentes, relatadas no mundo todo, porém relativamente pouco estudadas. Os animais infectados com piroplasmas podem manifestar doença clínica decorrente da infecção, ou serem assintomáticos. O gene 18S rRNA tem sido o gene de eleição para detecção de piroplasmídeos em felinos, por meio de técnicas de diagnóstico molecular. O presente trabalho teve por objetivos determinar a ocorrência da infecção por piroplasmídeos nos felinos domésticos do Distrito Federal por meio da PCR, assim como identificar as possíveis alterações laboratoriais, sintomatologia clínica e também fatores de risco envolvidos nessas infecções. Foram avaliados 165 gatos domésticos (Felis Catus), sendo 143 provenientes de clínicas veterinárias particulares do DF e 22 provenientes de animais atendidos no Hospital Veterinário da Universidade de Brasília. Por meio da PCR, 30,90% dos animais testados estavam infectados por piroplasmídeos. Em relação aos achados laboratoriais não houve diferença (p>0,05) entre o grupo de animais positivos e negativos na PCR, com exceção da mensuração da uréia plasmática. A maioria dos animais positivos foi assintomática ou os animais possuíam sintomatologia não relacionada a infecção por piroplasmídeos. Esse estudo sugere que os felinos podem ser potenciais portadores assintomáticos desses microorganismos e/ou que as espécies de piroplasmas encontradas na amostragem podem ser espécies de baixa patogenicidade para os felinos domésticos.