Diálogos (im)possíveis entre Frida Kahlo e Hilda Hilst : o corpo como poética da imagem de si

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Mata, Carlos Magno da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/51892
Resumo: Esta tese toma como tema a metamorfose do corpo nas obras de Frida Kahlo e Hilda Hilst, nas quais se demonstra o exercício dos estudos comparatistas entre as linguagens da arte visual e da arte poética, analisando as inter-relações entre erotismo, imaginário, pintura e poesia. Ressalta-se o uso do corpo como metáfora proposto por ambas as artistas, como forma de expressar sentimentos, anseios e conflitos vividos. Isso faz com que essas obras assumam um rótulo impactante para os leitores. A tese tem como objetivo investigar o erotismo como recurso estético-literário, em seus aspectos ideológico, simbólico e cultural, constituindo uma proposta de intertextualização da poesia com a arte visual, destacando os elementos dialógicos da dor, do sofrimento, do desejo, da morte e do sagrado. Por ser este um trabalho de natureza teórica, o seu desenvolvimento privilegia a pesquisa do tipo exploratória com revisão dos autores selecionados, entre críticos literários implicados no tema. Isso ocorre por meio dos levantamentos estético (formal) – tendo em vista a análise comparativa entre os recursos formais da pintura, apropriados pela literatura – e filosófico e substancial do objeto de estudo, para a discussão das autoras abordadas. Para dialogar acerca das categorias acima, Adorno (2003), Bataille (2004), Candido (1976/2006), Carvalhal (1994/2010), Durand (1979/1999), Nitrini (2010), Paz (2012), Ponty (2004) Santiago (2000), Figueiredo (2022), entre outros.