Poesia-bumerangue-concreta : a tática noigandres na grã-bretanha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Monteiro, André Camargo Thomé Maya
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unb.br/handle/10482/43428
Resumo: Busca-se compreender, nesta pesquisa, a influência do vocabulário concreto brasileiro, em particular a produção levada a cabo pelo grupo Noigandres, em seu correlato britânico. Pesquisas recentes mostram a filiação da poesia concreta britânica à brasileira; no entanto, não evidenciam as estratégias de internacionalização, em quais meios esse diálogo se deu ou quais modelos (plásticos e/ou teóricos) teriam circulado. No intuito de compreender esse trânsito, deparamo-nos com interesses compartilhados e, também, com particularidades que atravessavam o diálogo entre esses movimentos de retaguarda da vanguarda e que balizaram, mesmo que parcialmente, o que se produziu na década de 1960: uma poesia concreta britânica. Para tanto, investigamos essas trocas primordialmente nos textos dos artistas e nas produções de caráter coletivo, sem perder de vista, contudo, as estratégias adotadas pelo grupo Noigandres em seus esforços para efetivar a internacionalização de suas faturas. Como veremos adiante, a análise das publicações, das exposições e da troca de correspondências lança luz sobre essas lacunas na historiografia da arte moderna no Brasil.