Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Mailson Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/51732
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Resumo: |
Aproximadamente dois terços dos pacientes com câncer colorretal (CCR) são submetidos à ressecção com intenção curativa; no entanto, 30% a 50% desses pacientes apresentam recorrência. A concentração de DNA livre de células (cfDNA) antes e depois da cirurgia pode estar relacionada com o prognóstico de pacientes com CCR, mas há informações limitadas sobre níveis de cfDNA no momento da cirurgia. Este estudo teve como objetivo avaliar a dinâmica de liberação de cfDNA durante cirurgia em pacientes com CCR. Analisamos a liberação cirúrgica de cfDNA usando amostras de plasma de 23 pacientes com CCR em três pontos principais durante a cirurgia: pré-operatório (imediatamente antes da cirurgia), intraoperatório (durante cirurgia) e pós-operatório (no final da cirurgia). A eletroforese automatizada foi usada para analisar a concentração e fragmentação do cfDNA, que foram então correlacionadas com as variáveis clínicas. Nossas descobertas indicam um aumento significativo no cfDNA liberado durante e após a cirurgia (3,2 e 2,3 vezes maior, respectivamente, p < 0,05). Adicionalmente, descobrimos que a concentração de cfDNA aumenta no intraoperatório em pacientes com mais de 60 anos de idade, pacientes com comorbidades, pacientes com níveis de CEA > 5 ng/mL e pacientes com tumores localmente avançados (T3, T4, N-, M-). Em conjunto, os resultados sugerem que, além da idade fisiológica e comorbidades, a manipulação cirúrgica intensa decorrente da extensão do tumor pode resultar em maior dano tecidual e maior liberação de cfDNA. |