Cenografia de vestir : território de toldas, máscaras e estandartes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Queiroz, Maria Oliveira Villar de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/51629
Resumo: Esta pesquisa pretende realizar uma análise espacial de encenações que ocorrem fora de espaços teatrais institucionalizados, a partir do estudo dos objetos que as constituem e que se manifestam em três escalas diferentes: a Tolda, no Teatro de Mamulengo, a Máscara, no Cavalo Marinho e o Estandarte, no Maracatu de Baque Solto. Esses três objetos, denominados aqui por objetos-fortes, são considerados focos proporcionadores da escala de seus eventos e referência para dimensionar o território de brinquedo, ou até onde se percebe sua teatralidade. Sob a hipótese de a escala de uma encenação em sua materialidade ser parte conformadora do território de teatralidade de um universo brincado ou performado, a pesquisa faz uma análise da cenografia, da indumentária, dos objetos cênicos e de outras feituras, de maneira combinada às ações no espaço. Para tanto levanta modos de cenografar e indumentar na Cultura Popular e na rua; aprofunda a definição de brinquedo e brincadeira; evidencia saberes dos mestres Chico Simões, José Grimário e Manoelzinho Salustiano; analisa sistemas, espaços, objetos e ação, segundo a encenação no teatro e na rua, sendo, esta última, de acordo com procedimentos apresentados em A Natureza do Espaço (2008) de Milton Santos; analisa espacialmente a escala dos eventos onde os objetos são acionados e cria um glossário. Para tal é proposta uma metodologia de bordado, modo para perceber a totalidade de uma composição, não ignorando seu lado revés, analogia para processo de criação e feitura, como a presença de propósitos que as antecederam no devir do seu desenho. Trata-se de uma sequência de leitura (textual, visual, memorial, experienciada e outros), representada em desenho e análise.