Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Champloni, Hiolene de Jesus Moraes Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/51897
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Resumo: |
A presente tese busca investigar o livro Festa no Covil (2012) de autoria do mexicano Juan Pablo Villalobos, um romance que se adequa à realidade atual que, ao utilizar a voz e o pensamento do narrador infantil Tochtli, promove uma reflexão em torno de situações do México e da América Latina como um todo. Nesse sentido, a pesquisa abarca a análise de situações que permeiam a obra como as duas faces de uma mesma moeda: de um lado, a inocência e a pureza infantil da personagem e, de outro, a violência observada na dinâmica do cotidiano do narrador. O imaginário infantil exacerbado pela precocidade do narrador promove uma riqueza na linguagem deste que não se furta de adentrar o lúdico para criar os seus próprios jogos de sobrevivência no ambiente hostil no qual se desenvolve, ambiente esse criado pelo pai para a sua formação como futuro chefe de bando, em que a masculinidade é posta em relevo como um dos elementos fundamentais para esse fim. O México está representado na música, na culinária, no cinema que invoca a civilização dos astecas na nomenclatura das personagens, além das questões políticas e suas idiossincrasias. O aporte teórico alicerça-se em textos de Johan Wunenburger e Gilbert Durand, para tratar do imaginário; Philippe Malrieu e Philippe Ariès para tratar da violência, integrando-se à essa investigação a leitura da fortuna crítica do autor. A partir da análise do imaginário infantil, busca-se demonstrar que, em Festa no Covil (2012), a inocência e a violência são faces da mesma moeda, apesar da camuflagem arquitetada pela linguagem. |