As representações temporais na obra de Juan Rulfo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Oliveira, Paulo Ferraz de Camargo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-15052012-132224/
Resumo: Na década de 1950, vieram à público duas pequenas obras de um autor até então desconhecido. Em 1953, publicava-se o livro de contos Llano en llamas e, dois anos depois, o romance Pedro Páramo. Bastaria essa diminuta produção literária para consagrar aquele que viria a ser tomado como referência para toda uma geração de escritores latino-americanos. Juan Rulfo seria considerado na cena literária do continente da década seguinte, ainda que com ressalvas, como o grande precursor da geração do chamado boom. Questionando essa suposta paternidade e partindo da análise dessas obras literárias ficcionais, cotejadas com outros clássicos da literatura mexicana que trataram da Revolução Mexicana, pretendeu-se articular a relação entre história e ficção. A abordagem conferida por Rulfo às especificidades de sua historicidade desvelam, ao leitor atento, a história, não aludida diretamente, mas entrevista tanto na estética escolhida pelo autor, como pelos conteúdos narrativos de suas narrações.