Mercado de madeira tropical de concessões florestais : espécies alternativas para ampliar a oferta e garantir o estoque futuro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Lima, Fernanda Borges de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/51873
Resumo: A tese tratou sobre as concessões florestais que tem por objetivo a exploração sustentável de florestas. A tese está composta por dois capítulos. No primeiro capítulo foi abordado sobre as leis existentes nos continentes que possuem florestas tropicais, com vegetação semelhante a encontrada no Brasil. Foi considerado as bases de dados da FAO - FAOLEX e TimberLex, e periódicos acadêmicos. Foram considerados os continentes americano, asiático e africano. Como resultado os continentes e seus países considerados apresentaram leis que regem a gestão e uso de suas florestas. As concessões florestais são semelhantes em sua aplicabilidade, sendo atividades comuns a elaboração de um plano de manejo, o firmamento de contrato com validade de até 35 anos. Os gargalos enfrentados são as práticas agrícolas desenfreadas, desmatamento, ineficácia e dificuldade na fiscalização das atividades, e maior participação das comunidades locais. No segundo capítulo foi avaliado e apontados grupos de espécies madeireiras da Floresta Amazônica com potencial para exploração, através da avaliação de suas propriedades físicomecânicas, visando identificar espécies alternativas que possam atender à demanda do mercado. Os dados foram do Laboratório de Produtos Florestais (LPF) e da plataforma Timberflow. Aplicou-se uma técnica de análise de agrupamento multivariada com o intuito de agrupar espécies com base nas características tecnológicas de suas madeiras e avaliar a similaridade entre elas, a fim de obter grupos homogêneos em termos de potencial econômico e utilização. Os resultados indicaram quatro grupos homogêneos: Cluster 1 (40,72% das espécies, densidade básica-db: 690 kg m−3), Cluster 2 (13,92%, db: 260 e 520 kg m−3), Cluster 3 (27,32%, db: 550 e 830 kg m−3) e Cluster 4 (18,04%, db: 830 kg m−3). A maioria das 20 espécies listadas é classificada como mais comercialmente viável (70%), com alta densidade de madeira. As espécies identificadas como alternativas incluem Dialium guianense e Zollernia paraensis para Dipteryx odorata, Terminalia argentea para Dinizia excelsa, Terminalia amazonia e Buchenavia grandis para Goupia glabra, e Protium altissimum e Maclura tinctoria para Hymenaea courbaril.