Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Brasil, Mozart da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9736
|
Resumo: |
Este trabalho teve por objetivo obter os parâmetros da equação de cinética de remoção de carga orgânica e avaliar o desempenho de quatro sistemas alagados construídos (SACs) de 24,0 x 1,0 x 0,3 m, com fluxo subsuperficial no tratamento de efluente doméstico proveniente de tanque séptico. O sistema foi preenchido com brita # 0, como meio-suporte, onde a taboa (Typha sp) foi cultivada, empregando-se dois tempos de residência hidráulica – t (1,9 e 3,8 dias) e diferentes taxas médias de carga orgânica volumétrica (116, 164 e 210 g m 3 d -1 ). Para tanto, foram quantificadas as seguintes variáveis: demanda química de oxigênio (DQO), sólidos suspensos totais (SST), turbidez, nitrogênio total (N-Total), fósforo total (P-Total), potássio, sódio, condutividade elétrica, potencial redox (Eh) e pH. Os parâmetros K V e n do modelo cinético de remoção de carga orgânica foram obtidos por regressão não-linear. Com exceção do sódio, cuja concentração efluente não foi reduzida, o sistema de tratamento apresentou eficiência na remoção das variáveis avaliadas, pois, foram obtidas médias de 87%, 81%, 91%, 88%, 33%, 35% e 35% para DQO, DQO solúvel, SST, turbidez, N- Total, P-Total e potássio, respectivamente, nos SACs 1, 2 e 4 e de 90%, 85%, 91%, 86%, 57%, 48% e 52%, respectivamente, no SAC 3. As taxas de carga orgânica não tiveram influência negativa na remoção de poluentes, com exceção da eficiência de remoção de fósforo que decresceu com o aumento das taxas de aporte deste nutriente em dos dois SACs avaliados. O t de 3,8 dias foi mais efetivo na remoção dos poluentes do que o t de 1,9 dias, com exceção de SST que não variou durante a remoção, embora o t de 1,9 dias tenha sido suficiente para produzir um efluente que atendesse aos padrões de lançamento em corpos hídricos receptores, em conformidade com a legislação ambiental do Estado de Minas Gerais. O modelo de remoção de 1a ordem de carga orgânica não se ajustou bem aos dados, enquanto o modelo de remoção modificado e proposto neste trabalho (Ce/Ca = exp(-K t n ) teve bom ajuste e descreveu, adequadamente, a cinética de remoção de carga orgânica no sistema avaliado. |