Avaliação da eficiência de um sistema anaeróbio compartimentado para tratamento de esgoto doméstico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Albergaria, Iany Cunha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29819
Resumo: As deficiências no saneamento básico interferem diretamente nas condições de saúde pública, principalmente em relação às doenças causadas pela ausência do tratamento dos esgotos domésticos, e em regiões isoladas, como em áreas rurais e comunidades periféricas, a oferta destes serviços muitas vezes é inexistente. Para se garantir a universalização dos serviços básicos de saneamento, em especial do esgotamento sanitário, a abordagem descentralizada é uma alternativa simples e essencial, que pode ser aplicada em diferentes cenários e localidades. Esta pesquisa teve como objetivo estudar os aspectos construtivos, operacionais e de monitoramento um sistema de tratamento anaeróbio descentralizado definido como Fossa Séptica Econômica (FSE). A FSE é um sistema individual que tem sido amplamente utilizado, cuja função é tratar biologicamente as águas do vaso sanitário (águas pretas), passando por câmaras que funcionam como biorreatores interconectados em série. No entanto, a simplicidade do sistema e a falta de conhecimento sobre sua concepção, operação e eficiência de tratamento geram dúvidas em relação à tecnologia, principalmente no que se refere à variação no número de câmaras em série. Neste estudo, o sistema FSE foi instalado com quatro câmaras. O monitoramento constituiu na avaliação da eficiência do tratamento a partir de análises físico- químicas (temperatura, pH, sólidos, DBO e DQO) do efluente de cada câmara durante sete meses de operação. Os parâmetros temperatura e pH não apresentaram oscilações significativas entre as câmaras, enquanto os demais parâmetros se diferiram de forma considerável. O tratamento alcançou eficiências de remoção de até 70% de sólidos totais, 60% de DQO e 90% de DBO, o que sugere um bom desempenho do sistema. A utilização máxima de quatro câmaras, em relação aos parâmetros analisados, garantiu um efluente com condições de lançamento compatível com a legislação vigente no estado de Minas Gerais, COPAM/CERH 01/2008, sem a necessidade do tratamento complementar. Palavras-chave: Fossa séptica econômica. Sistema descentralizado de esgotamento sanitário. Águas residuais de vaso sanitário. Sistema individual de tratamento de esgoto. Segregação de águas servidas.