Anatomia do caule (casca e lenho), da folha e coléter de Bathysa cuspidata (St. Hil.) Hook. f. (RUBIACEAE)
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Botânica estrutural; Ecologia e Sistemática Mestrado em Botânica UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2512 |
Resumo: | Bathysa (Rubiaceae), juntamente com as plantas que possuem cascas amargas de coloração avermelhada ou amarela, usadas como tônicas ou febrífugas são conhecidas como falsas quinas. No Brasil, Bathysa cuspidata (St. Hil.) Hook. f. é conhecida popularmente como “quina-do-mato” e tem a casca do caule usada na medicina popular para doenças do estômago, fígado e como cicatrizante. Este trabalho vem contribuir com informações sobre a anatomia e histoquímica do caule (casca e lenho), da folha e dos coléteres presentes nos ápices vegetativos. O estudo foi conduzido no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB), Município de Araponga, Estado de Minas Gerais. Para a análise estrutural as amostras foram processadas de acordo com técnicas usuais em microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura. Para análise histoquímica amostras frescas foram submetidas a diversos corantes e reagentes. A região medial da nervura principal possui o feixe medular central com rotação conspícua em seu eixo, sendo esse um caráter anatômico consistente para identificação de B. cuspidata. O estudo histoquímico demonstrou que existe semelhança entre os metabólitos de interesse encontrados nas folhas e na casca do caule, principalmente em relação aos compostos de natureza fenólica, o que torna a folha um potencial farmacógeno nessa espécie. O lenho foi classificado como tipo II de lenho em Rubiaceae, caracterizado principalmente pela presença de fibras libriformes septadas. Os índices de vulnerabilidade e mesomorfia do lenho indicam que os espécimes estudados estão adaptados às condições mésicas da Serra do Brigadeiro. Os coléteres, geralmente, são do tipo padrão, mas também foram observados coléteres bifurcados, descritos anteriormente, apenas para Apocynaceae e reportados pela primeira vez em Rubiaceae. Começam a secretar com a expansão dos primórdios foliares, mantendo-se funcionais até a senescência. As estípulas são caducas, caem com a expansão das folhas jovens e os coléteres nessa fase secam e murcham. A origem dos coléteres é mista, envolvendo a protoderme, o procâmbio e o meristema fundamental. Em todas as amostras analisadas, os testes histoquímicos detectaram polissacarídeos, pectinas, compostos fenólicos e proteínas. |