Bem-estar e comportamento de porcas lactantes por 28 dias em função do tipo de maternidade no período do verão
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Mestrado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5776 |
Resumo: | Foi realizado um experimento com o objetivo de estudar o bem-estar e o comportamento de porcas lactantes alojadas em diferentes tipos de maternidade por 28 dias no verão. As matrizes de diversas ordens de parto foram distribuídas em delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos e dez repetições; sendo que cada a porca com sua leitegada foi considerado a unidade experimental. O tratamento um (T1) foi correspondente á maternidade convencional com abrigo escamoteador e cela parideira; o tratamento dois (T2) correspondeu á maternidade convencional com abrigo escamoteador e cela parideira com o resfriamento do piso na parte de contenção da porca e o tratamento três (T3) foi correspondente à maternidade alternativa, sem cela parideira e com abrigo escamoteador, permitindo-se o acesso das porcas e dos leitões aos piquetes. Durante a gestação as matrizes consumiram 3,0kg de ração por dia e na lactação o consumo foi à vontade. As porcas e suas leitegadas foram pesadas ao parto, 21 e 28 dias, quando também foi realizado o desmame. Os animais foram filmados aos sete, 14, 21 e 27 dias por 24 horas. As temperaturas máximas e mínimas apresentaram-se acima da zona de conforto. Todas as variáveis obtidas foram avaliadas por meio de análises de variância utilizando-se o programa SAS e o teste F ao nível de 10% de probabilidade, sendo o número de leitões utilizado como covariável. Em relação à frequência no comedouro, os animais do T3 apresentaram (P≤0,10) menor incursão em relação ao T1. O fato das porcas do T2 apresentar (P≤0,10) maior frequência de visita ao comedouro está ligado a estas consumirem ração durante todo o dia, sendo este relacionado à melhor índice de bem-estar. Os animais do T1 apresentaram (P≤0,10) maior tempo em outras posições e maior frequência de visita ao bebedouro, sendo indicativo de maior grau de estresse direcionado a maior presença de comportamentos anômalos em relação aos demais tratamentos. Não houve efeito (P≥0,10) dos tratamentos sobre o consumo de ração médio diário, sobre o consumo de lisina digestível e energia metabolizável, assim como sobre o consumo de proteína e gordura corporal aos 21 e 28 dias, porém os consumos de lisina nos tratamentos atenderam ao valor mínimo de 46 g/dia proporcionando desempenho semelhante. Nesse mesmo sentido, não houve diferença (P≥0,10) em relação aos dados de desempenho das porcas e de suas leitegadas nos diversos tratamentos; com exceção da variação do peso das porcas (P≤0,10). Os tratamentos influenciaram os parâmetros fisiológicos e o T2 e T3 apresentaram melhores índices de bem-estar em relação ao T1. Tanto aos 21 como aos 28 dias, a melhor eficiência energética se deu no T2 e no T3. Assim, conclui-se que o resfriamento do piso da maternidade no verão proporciona melhores condições de bem-estar e melhor eficiência energética no processo de produção de leitões durante a lactação quando comparada a maternidades convencionais e que maternidades com acesso à piquetes proporcionam melhores condições de bem-estar e maior eficiência energética na produção de leitões durante a fase de lactação no período de verão que maternidades convencionais. |