Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Fabrícia Queiroz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7672
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Resumo: |
O valor nutricional das proteínas depende de sua digestibilidade, da biodisponibilidade de seus aminoácidos essenciais e da ausência de toxicidade e fatores antinutricionais. Diversos fatores podem alterar a digestibilidade dos alimentos, como melhoramento genético, processamento e armazenamento. O grão atacado por insetos sofre alterações, dentre as quais perda de peso; deterioração decorrente do aquecimento promovido pelo metabolismo do inseto, perda do valor de mercado e perda do valor nutritivo do alimento, em decorrência do consumo dos compostos do grão pelo inseto. O presente trabalho teve como objetivos determinar a digestibilidade de diferentes fontes proteicas por métodos in vivo e in vitro; verificar qual método desenvolvido para a digestibilidade in vitro apresenta maior correlação com a digestibilidade in vivo; determinar o coeficiente de eficiência proteica (PER) e razão proteica líquida (NPR) de diversas fontes proteicas; e avaliar o grau de infestação, as alterações de umidade e massa específica aparente ao longo do período de armazenamento de grãos de duas variedades de feijão (jalo e radiante), milho e trigo na presença ou não do inseto‐ praga e avaliar as características bromatológicas e qualidade proteica das farinhas destes grãos infestados e não infestados. A avaliação da qualidade proteica foi conduzida por ensaios biológicos, durante 14 dias, utilizando‐se ratos recém desmamados. Para o cálculo da digestibilidade in vitro foram utilizados os valores de pH obtidos em 10 min (método queda de pH) após a adição da solução de enzimas e o do pH estático, o qual mede o volume de NaOH adicionado necessário para manter em 8,0 o valor de pH da solução de proteínas após a adição da solução enzimática. As melhores equações relacionando a digestibilidade in vivo com as metodologias in vitro foram obtidas utilizando‐se o método de queda de pH. Para ambos os métodos, a presença da caseína não influenciou no ajustes das curvas, para um ajuste exponencial e o melhor ajuste foi obtido somente para amostras de origem vegetal. As dietas de caseína, albumina, arroz, proteína de soro de leite e as carnes de porco, peixe e frango apresentaram maiores valores de digestibilidade, não diferindo entre si e apresentando valores entre 92,12 % a 95,54 %. Já as que continham soja foram as que apresentaram menor valor de digestibilidade (73,23 % a 78,04 %). Para valores de PER e NPR, leite em pó, caseína, albumina, proteína de soro e as carnes de porco, peixe e frango apresentaram os maiores valores. Observou‐se um aumento do grau de infestação de forma quadrática com o período de armazenamento para os grãos de feijão e trigo e linear para os grãos de milho. A presença do inseto‐praga causou aumento de umidade e diminuição da massa específica aparente. As farinhas dos grãos infestados apresentaram maior teor de nitrogênio e cinzas e redução no teor de carboidratos e lipídios. Observou‐se que a presença do inseto‐praga não alterou a digestibilidade dos grãos analisados, porém houve redução do PER e do NPR para os grãos de feijão, fato não foi observado para os grãos de milho e trigo. A qualidade nutricional de grãos é diminuída com o ataque de insetos, porém a família do inseto influencia esta alteração da qualidade. |