Indução da ovulação em cabras fora da estação reprodutiva com a utilização de GnRH e LH com estro induzido pelo MAP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Leite, Pedro Alexandre Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
LH
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11274
Resumo: O experimento foi conduzido no Setor de Caprinocultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, com o objetivo de avaliar o efeito da administração de hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) e hormônio luteinizante (LH) sobre a indução e sincronização da ovulação em cabras em anestro sazonal com estro induzido pelo acetato de medroxiprogesterona (MAP). Foram utilizadas 45 cabras lactantes (30 da raça Alpina e 15 da raça Saanen), com idade variando entre 2 e 6 anos, peso corporal médio de 55,25 ± 12,96 kg, escore de condição corporal de 2,91 ± 1,05 e produção leiteira de 1,11 ± 0,63 kg. Os animais foram sincronizados pela inserção de esponjas intravaginais contendo 60 mg de MAP por nove dias, administração de 200 UI de gonadotrofina coriônica eqüina (eCG) e 37,5 μg de PGF 2α no 7o dia, por via intramuscular (IM). Após a sincronização, os animais foram aleatoriamente divididos em três tratamentos com 15 animais cada. Os animais do T1 (controle) receberam 1 mL de solução salina, os do T2 receberam 5 mg do LH e os do T3, 12,5 μg do GnRH, por via IM nas 24 horas após a retirada xdas esponjas. A inseminação artificial (IA) foi realizada às 24 e 36 horas, após a retirada das esponjas, com sêmen fresco e diluído. A ovulação foi monitorada por exames ultra-sonográficos, via transretal, em intervalo de quatro horas até a detecção da ovulação, tendo início 12 horas após a retirada das esponjas. A gestação foi confirmada por exame ultra- sonográfico, via transretal, 25, 40 e 60 dias após a inseminação. Os parâmetros avaliados não diferiram entre os animais das duas raças. A percentagem de animais em estro encontrada neste experimento foi de 100,0; 73,3 e de 66,6%, e o intervalo da retirada da esponja ao início do estro foi em média de 34,8 ± 10,4; 29,3 ± 3,2 e de 31,5 ± 3,0 horas para os animais do tratamento-controle, LH e GnRH, respectivamente, não diferindo entre os tratamentos. A duração do estro também, não diferiu entre os três tratamentos. O intervalo médio da retirada da esponja à ovulação foi de 46,6 ± 9,3; 52,1 ± 5,1 e de 41,6 ± 8,7 horas para o tratamento-controle, LH e GnRH, respectivamente, com diferença entre os animais do tratamento LH e GnRH (P<0,01). A ovulação após as injeções ocorreu em média 21,3 ± 8,6; 26,8 ± 4,1 e 22,3 ± 13,3 horas, para o tratamento-controle, LH e GnRH, respectivamente, não havendo diferença entre os tratamentos. Houve diferença do intervalo do início do estro à ovulação para os animais do tratamento LH e GnRH em relação aos do controle (P<0,05). As taxas de gestação não diferiram entre os animais de todos os tratamentos, apesar de ser observada uma alta taxa de perda embrionária entre 25 e 40 dias de gestação nos animais do tratamento LH e GnRH.